A ex-chefe de gabinete do petista foi absolvida as acusações de falsidade ideológica, corrupção passiva e formação de quadrilha
A Controladoria-Geral da União (CGU) decidiu manter a decisão de que Rosemary Nóvoa de Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, não pode voltar a ocupar cargos públicos.
Rosemary trabalhou para o presidente Lula em seu segundo mandato (2007-2010), mas foi condenada administrativamente pelo governo federal por improbidade administrativa.
A decisão foi tomada em 2013, quando a amiga de Lula perdeu o cargo na CGU. Geralmente, a punição administrativa tem validade de cinco anos, mas no caso dela a impossibilidade de voltar a ocupar um cargo público dura dez anos.
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A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) incluíram Rosemary na Operação Porto Seguro, denunciando-a por falsidade ideológica, tráfico de influência, corrupção passiva e formação de quadrilha. Ela foi absolvida.
O caso contra a ex-chefe de gabinete do petista foi arquivado pela Justiça em 2021, por isso ela entrou com pedido para que a CGU também revisasse a decisão, mas o órgão resolveu mantê-la.
– O pedido de anulação não foi acolhido porque a CGU entendeu que as condutas investigadas no PAD estavam comprovadas por diversas provas independentes, como depoimentos colhidos pela própria CPAD, não sendo afetada a decisão de 2013 pela decisão na esfera criminal. Essa não afetação da esfera administrativa pela esfera criminal se deu basicamente pela independência das instâncias – diz a CGU.
Por Portal Novo Norte