A cerimônia de elevação foi realizada no fim da manhã de quarta-feira (25) - Foto Wanderley Gil

Antiga delegacia deixou de ser subordinada a Capitania dos Portos do Estado do Rio e passa a ter mais autonomia

A Delegacia da Capitania dos Portos de Macaé deixou de ser subordinada a Capitania dos Portos do Estado do Rio e passa a ter mais autonomia, passando a ser considerada Capitania dos Portos de Macaé. A cerimônia de elevação foi realizada no fim da manhã de quarta-feira (25), na sede que fica localizada no bairro Imbetiba.

A mudança visa descentralizar o trabalho realizado pela Capitania dos Portos do Estado do Rio. A partir deste momento a Capitania dos Portos de Macaé fica responsável pela cobertura de todo o Litoral Norte do Estado do Rio, que incluí todas a cidades da região dos Lagos, e toda a região do Norte Fluminense, se estendendo até a fronteira com o Espírito Santo. Passa a ser subordinada da Capitania de Macaé a Delegacia da Capitania dos Portos de Cabo Frio e da Agência do Porto do Açu. Ambas, junto a antiga Delegacia da Capitania dos Portos de Macaé eram subordinadas a Capitania do Rio de Janeiro.

O evento foi presidido pelo Capitão de Fragata, Walter Cruz, e contou com a presença do 1º Comandante do Distrito Naval, o vice almirante Flávio Rocha, e autoridades militares e civis de Macaé e municípios vizinhos.

“A Marinha acompanha a evolução e o desenvolvimento político-econômico da região, que vem se destacando de forma significativa ao longo dos últimos anos e mantém ligação estreita com as atividades marítimas. O crescimento do número de embarcações confere responsabilidade ainda maior à Capitania de Macaé, que precisa se fazer presente tanto por meio de fiscalizações quanto no atendimento às diversas demandas do setores offshore”, declarou o Capitão de Fragata.

Segundo Walter Cruz, a elevação era um projeto antigo da Marinha, diante do aumento do número de embarcações e movimentação marítima na região. A medida permite que as ações da Capitania dos Portos, voltada para Macaé e região, sejam mais rápidas.

“O objetivo é estabelecer uma nova estrutura administrativa que se adeque ao contexto atual e continue a orientar, coordenar e fiscalizar o cumprimento das normas do Sistema de Segurança do Tráfego Aquaviário”, disse Walter.

Para o gerente Geral de Serviços de Suporte Operacional de Exploração & Produção da Petrobras, Fábio Sartori, haverá uma otimização dos processos burocráticos e um maior apoio para as empresas relacionadas ao offshore.
“Todos os barcos que prestam serviços para a Petrobras têm que ser registrados pela Marinha e esse registro vai acontecer com mais celeridade. Isso tem um bom resultado para nós.”

O secretário executivo da AbesPetro, Gilson Coelho, também considera que o aumento da autonomia da Marinha de Macaé será um ponto alto para as empresas ligadas ao Petróleo. “A elevação da Capitania dos Portos mostra a importância da atividade offshore, na navegação e plataformas também. Mas isso é um reforço para a nossa indústria, uma indicação que a Marinha percebe a relevância desse mercado para a região”, afirmou Gilson Coelho.

Também estiveram presentes no evento Marcelo Reid, da ACIM; Marcelo Brazileiro, presidente da Sociedade dos Amigos da Marinha (SOAMAR); Vitor Silva, coordenador da RedePetro-BC;
o presidente da Comissão Municipal da Firjan em Macaé, Evandro Capistrano.