Levantamento do Campos 24 Horas mostra que Campos perdeu posições no ranking orçamentário, mas ainda ainda está à frente de algumas capitais

Postado por Fabiano Venancio – Com um orçamento estimado para 2024, em R$ 2,6 bilhões, Campos está entre os 47 municípios de maior arrecadação do país, segundo levantamento da equipe do site Campos 24 Horas. O município caiu quatro posições no ranking orçamentário, já que há dois anos figurava entre os 43 maiores do país, com uma peça orçamentária de R$ 1,9 bilhão.  Contudo, o levantamento do Campos 24 Horas mostra que, no plano estadual,  Campos está abaixo apenas da capital (com R$ 45,8 bilhões); Maricá (R$ 8 bilhões), Niterói (R$ 5,7 bilhões), Duque de Caxias (R$ 4,8 bilhões) e Macaé (R$ 3,9 bi). Saquarema, da região produtora da Bacia de Santos, com orçamento de R$ 2,5 bi, encostou em Campos. Ao final desta publicação, mostramos ainda a lista dos municípios com maiores orçamentos do país. (Leia mais abaixo)   

O orçamento é a estimativa para o conjunto das receitas que o município arrecada, em sua maior parte por meio de tributos, com a finalidade de custear as despesas e os investimentos destinados a atender às necessidades da população. (Leia mais abaixo)

Ao longo dos últimos anos, Campos tem sido superado em receitas por outros municípios, inclusive do próprio Estado do Rio de Janeiro, como Maricá e Niterói , aquinhoadas por recursos dos royalties do petróleo extraído da camada pré-sal na Bacia de Santos. Foi também superado por Vitória, capital do Espirito Santo. (Leia mais abaixo)

Apesar da queda no ranking, Campos ainda está à frente de algumas capitais como Rio Branco, Palmas, Boa Vista e Porto Velho. (Leia mais abaixo)

Entre os 5.560 municípios brasileiros, a cidade de maior arrecadação é São Paulo, com orçamento de R$ 110,7 bilhões, seguida de Brasília, com R$ 61 bilhões; em terceiro, a cidade do Rio de Janeiro, R$ 45,8 bilhões. Em quarto, Belo Horizonte, com R$ 19,6 bi. (Leia mais abaixo)

A receita da cidade de São Paulo é superior à soma das receitas de Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza e Porto Alegre.  (Leia mais abaixo)

Entre 60 cidades de maiores receitas, 14 são de São Paulo; 9 são do Estado do Rio de Janeiro; 6 de Minas Gerais; 3 do Paraná.  Somente 92 cidades brasileiras tiveram receita superior a R$ 1 bilhão no ano passado. Dos 5.560 municipios brasileiros, apenas 102 cidades tiveram receita superior a R$ 1 bilhão no ano passado. (Leia mais abaixo)

Para o diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Campos, Ranulfo Vidigal, desde sempre houve uma realidade dos municípios brasileiros, de ter que conviver com um orçamento aquém de suas responsabilidades na solução dos problemas da população. E as perspectivas não são das melhores com a nova reforma tributária, mas os prefeitos prometem reagir. (Leia mais abaixo)

— Há um inegável risco de maior centralização tributária na União, com a nova reforma triobutária, daí que a Frente Nacional de Prefeitos já obteve apoio do Senado para emendas pró-municipios, como a que fixa um piso para que 25% da arrecadação total do país fique nas cidades, exatamente porque o cidadão vive nestas localidades e precisa de politias públicas de saúde, educação, mobilidade, saneamento, lazer, etc — explicou. (Leia mais abaixo)

Ranuldo acrescenta ainda que “a União busca se fortalecer pois gasta seu volumoso orçamento arcando com os elevados juros com o pagamento da dívida pública. Outro ponto importante é a necessidade de retomada do desenvolvimento econômico nacional. Sem produção não há impostos novos, e sem investimento público não há empregos de qualidade”.   (Leia mais abaixo)

MUNICIPIOS COM OS MAIORES ORÇAMENTOS DO PAÍS EM 2024:

São Paulo – R$ 110,7 bilhões 

Brasília – R$ 61 bilhões 

Rio – R$ 45,8 bilhões 

Belo Horizonte – R$ 19,6 bilhões 

Fortaleza – R$ 13,1 bilhões 

Salvador – R$ 11,8 bilhões 

Curitiba – R$ 11,3 bilhões 

Campinas – R$ 9,3 bilhões 

Manaus – R$ 8,7 bilhões 

Goiânia – R$ 8,7 bilhões 

Maricá – R$ 8 bilhões 

Recife – R$ 7,5 bilhões 

Guarulhos – R$ 6,5 bilhões 

Campo Grande – R$ 6 bilhões 

Niterói – R$ 5,7 bilhões 

Teresina – R$ 5,5 bilhões 

Porto Alegre – R$ 5,4 bilhões 

Belém – R$ 5,3 bilhões 

São Bernardo do Campo – R$ 5,4 bilhões 

Sorocaba – R$ 5,2 bilhões 

Maceió – R$ 5 bilhões 

Joinville – R$ 5 bilhões 

Osasco – R$ 5 bilhões 

Santos – R$ 4,8 bilhões 

Ribeirão Preto – R$ 4,8 bilhões 

Duque de Caxias – R$ 4,8 bilhões 

São Luís – R$ 4,7 bilhões 

Uberlândia – R$ 4,4 bilhões 

Cuiabá – R$ 4,3 bilhões 

Jundiaí – R$ 4,3 bilhões 

João Pessoa – R$ 4,2 bilhões 

Natal – R$ 4,1 bilhões 

Florianópolis – R$ 4 bilhões 

São José dos Campos – R$ 4 bilhões 

Blumenau – R$ 3,7 bilhões 

São José do Rio Preto – R$ 3,1 bilhões 

Contagem – R$ 3 bilhões 

Macaé – R$ 3,9 bilhões 

Aracaju – R$ 3,6 bilhões 

Santo André – R$ 3,6 bilhões 

Juiz de Fora – R$ 3,5 bilhões 

Caxias do Sul – R$ 3,4 bilhões 

Londrina- R$ 3,1 bilhões 

Piracicaba – R$ 3 bilhões 

Canoas – R$ 2,9 bilhões 

Vitória – R$ 2,8 bilhões 

Maringá – R$ 2,7 bilhões 

Campos – R$ 2,6 bilhões 

Mogi das Cruzes – R$ 2,5 bilhões 

Saquarema – R$ 2,5 bilhões 

Uberaba – R$ 2,4 bilhões 

Serra – R$ 2,4 bilhões 

Betim – R$ 2,4 bilhões 

Porto Velho – R$ 2,3 bilhões 

Palmas – R$ 2,3 bilhões 

Nova Iguaçu – R$ 2,3 bilhões 

Jaboatão dos Guararapes – R$ 2,3 bilhões  

Rio Branco – R$ 2,2 bilhões 

Feira de Santana – R$ 2,2 bilhões 

São Gonçalo – R$ 2,1 bilhões 

Vila Velha – R$ 2,1 bilhões 

Anápolis – R$ 2,1 bilhões 

Boa Vista – R$ 2 bilhões 

Por Campos 24H