Câmara reforça apoio a empresários na defesa de concessão do Aeroporto

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Welberth Rezende, Maxwell Vaz e Eduardo Cardoso ao lado de Dario Lopes, secretário Nacional de Aviação Civil

Vereadores se encontram com secretário Nacional da Aviação Civil

Com a perspectiva de retomada do setor petrolífero, os investimentos para a ampliação do Aeroporto de Macaé são vistos como fundamentais pelo governo federal. Na última quinta-feira (19), o presidente da Câmara dos Vereadores, Eduardo Cardoso (PPS), e os parlamentares Welberth Rezende (PPS) e Maxwell Vaz (SD) participaram de um encontro com o secretário Nacional da Aviação Civil, Dario Rais Lopes, para discutir a concessão do espaço para a iniciativa privada.

O evento aconteceu na sede do Senai-Macaé e contou com a presença de empresários e representantes públicos. Dario apresentou o plano de negócios que vem sendo colocado em prática, com 13 aeroportos divididos em três blocos. Macaé está no mesmo grupo de Vitória (ES), que já está com as obras concluídas, enquanto estima-se investimentos de R$ 324 milhões para a ampliação da pista e modernização da infraestrutura já existente na capital do petróleo.

Segundo o secretário, a empresa que vencer a licitação deverá preparar o aeroporto para receber os mesmos tipos de aeronaves que operam na ponte aérea Rio-São Paulo. “Macaé ganhará muito com a volta dos voos para o turismo de negócios e de lazer. Nossa meta é já em agosto submeter todos os processos ao TCU (Tribunal de Contas da União) e abrir as licitações na sequência”, acrescentou.

Eduardo Cardoso está otimista com o cenário. “Acredito que a cidade voltará a crescer e este encontro foi de grande valia. Vamos acompanhar e dar o apoio que for preciso para que a concessão seja realizada”, disse. Welberth também reforçou a importância dos investimentos. “Saímos daqui com a certeza de que estamos avançando”.

Durante os debates, Maxwell também defendeu a proposta e ressaltou que o aeroporto já apresenta resultados expressivos. “Somos referência na Bacia de Campos e, mesmo com o alto número de pousos e decolagens, os índices de segurança seguem com padrão internacional”.

De acordo com membros do “Repensar Macaé”, movimento liderado por empresários locais, os estudos apontam para a recuperação dos 300 mil postos de emprego que foram encerrados na região por conta da atual crise.