Domingos Brazão. Foto: Reprodução, TV Globo

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro concedeu ao conselheiro Domingos Brazão (foto) o direito de tirar 360 dias de férias, referentes aos anos…

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro concedeu ao conselheiro Domingos Brazão (foto) o direito de tirar 360 dias de férias, referentes aos anos de 2017 a 2022, diz O Globo. O ex-deputado é um dos alvos do inquérito da Polícia Federal que investiga o mandante de Marielle Franco.

O período das férias, segundo o jornal carioca, corresponde ao tempo em que ele não desfrutou do benefício por estar afastado do cargo por suspeita de fraude e corrupção.

Brazão, José Maurício Nolasco e outros três conselheiros chegaram a ser presos temporariamente em 2017 em desdobramento da Lava Jato no Rio

Em 2021, eles puderam retornar ao Tribunal de Contas em razão de decisões favoráveis no Supremo Tribunal Federal. Brazão foi beneficiado por decisão do ministro Nunes Marques, em outubro daquele ano. 

O Conselho Superior de Administração do TCE do Rio de Janeiro decidiu em 24 de janeiro que os conselheiros têm direito às férias passadas, com a possibilidade de convertê-las em dinheiro. O tribunal não calculou os valores. De praxe, seria a remuneração básica acrescida de um terço do abono de férias. O salário bruto de Brazão chegou a R$ 52,6 mil em dezembro.

Caso Marielle

Brazão negou envolvimento na morte de Marielle e disse que nem sequer a conhecia à época do crime. Na quarta-feira, 24, ele voltou a negar qualquer relação com os assassinatos da ex-vereadora e do motorista Anderson Gomes, ocorridos em 14 de março de 2018, e afastou também a relação que têm feito entre ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Fui vereador com a Rogéria Bolsonaro [ex-mulher de Jair Bolsonaro], depois fui deputado por alguns anos, depois chegou o Flávio Bolsonaro. Conheço o presidente Bolsonaro. Não sou, assim, próximo do presidente, nem politicamente aliado ao presidente, mas conheço o presidente Bolsonaro, conheço a sua família”, disse Brazão.

Por O Antagonista