Guarda-vidas são as pessoas mais indicadas para informar os pontos apropriados para o banho - Wanderley Gil

As estatísticas são bem acentuadas nestes meses, devido a desinformação dos banhistas sobre a área de risco

Os meses de dezembro e janeiro requerem cuidados redobrados para salva-vidas marítimos e banhistas que se aventuram a entrar no rio, mar e cachoeira. Devido ao clima de verão, a população deve tomar determinados cuidados para evitar afogamentos.

Como todo ano, o Corpo de Bombeiros alerta banhistas e afirma que os números tendem a crescer no fim de ano e no mês de janeiro. As estatísticas são bem acentuadas nestes meses, devido à desinformação dos banhistas sobre a área de risco.

A maior preocupação da corporação é com as festas de fim de ano e após o Réveillon, quando os atendimentos aumentam, devido à ingestão de bebida alcoólica, e a falta de atenção nos locais de banho.

A principal causa, contudo, ainda é a falta de informação, apesar de agentes do Corpo de Bombeiros posicionarem-se em pontos estratégicos das praias macaenses. É necessário que as pessoas conheçam o mar e a cachoeira, sendo cauteloso em determinadas ocasiões. Atenção às bandeiras que sinalizam as áreas de risco das praias, observando as correntezas, dentre outras medidas.

Para o Corpo de Bombeiros, os meses de dezembro e janeiro são mais críticos, porque coincidem com as férias – aumento do fluxo de banhistas e o período em que o mar fica mais perigoso. Neste período a atenção dos banhistas deve ser redobrada.

Os buracos e as valas costumam mudar de posição e os guarda-vidas são as pessoas mais indicadas para informar os pontos apropriados para o banho. Os banhistas devem redobrar atenção nas praias Campista, Lagomar, Barra, Bar do Coco, São José do Barreto, pois são consideradas perigosas devido ao mar aberto e presença de buracos e valas, que acabam puxando os banhistas para o fundo do mar.

Na última quarta-feira (25), um banhista entrou na Praia do Lagomar para socorrer o enteado de 10 anos, que estava sendo levado pela correnteza. A criança foi salva pelo padrasto, porém o mar levou José Carlos Júnior, de 23 anos, que até sexta-feira (27), estava desaparecido. A Capitania dos Portos e o Corpo de Bombeiros realizam buscas pelo local.

No último dia 19, um homem, identificado como, José Dalmir Pereira da Silva, de 55 anos, morreu afogado quando mergulhava na Praia da Tartaruga, em Rio das Ostras. Ele foi socorrido pelos banhistas, mas não resistiu e enfartou.