Medida visa dar mais agilidade ao processo que era alvo de críticas, pois os motoristas levavam três horas para ultrapassar a barreira
O primeiro dia do novo formato das barreiras sanitárias, montadas nas entradas de Macaé, gerou alívio para quem precisava enfrentar o congestionamento diário para chegar a cidade. Com o novo formato que teve início na manhã desta terça-feira (2), motoristas levam cerca de 5 a 15 minutos para serem atendidos, ao contrário de antes, quando a barreira foi instalada no início da pandemia, que os motoristas levavam três horas para atravessar a cidade.
Uma redução considerável no tempo do percurso. Para se ter uma ideia, os motoristas levavam quase quatro horas para fazer o trajeto de Rio das Ostras até Macaé, uma viagem de pouco mais de 30 minutos.
Com o novo formato, as barreiras sanitárias funcionam das 6h da manhã até às 17h, que até o mês passado a ação era das 6h às 22h. Outra novidade é que a triagem está sendo mais rápida e não há necessidade de mostrar o comprovante de residência. A alteração se mostrou necessária, porque desde a instalação das barreiras em 23 de março, a medida de contenção de disseminação do novo coronavírus tem sido alvo de críticas.
Para alguns motoristas, a barreira não serve de nada, pois depois das 17h, os condutores entram e saem sem passar pela fiscalização.
O governo municipal acredita que, mesmo com números altos de casos confirmados da Covid-19 na cidade, a instalação das barreiras tem ajudado a impedir a disseminação do novo coronavírus. As mudanças também foram adotadas nas barreiras itinerantes, instaladas em diferentes bairros da cidade.
No Lagomar, por exemplo, os agentes de saúde fizeram a aferição da temperatura, inclusive nos motoristas dos ônibus e nos passageiros, sem a necessidade do desembarque, apesar da retenção de veículos, o motorista disse que a verificação foi mais rápida.
O combate ao novo coronavírus está longe de chegar ao fim, há a estimativa do surgimento de novos casos. Outra medida para reforçar o sistema de saúde neste momento de pandemia, para dar conta da demanda, foi determinado, por meio de decreto, a suspensão do home office para os profissionais da saúde.
O documento, que já está em vigor, estabelece que todos os servidores lotados na Secretaria Saúde e secretarias adjuntas deverão retornar ao trabalho presencial, nos postos regulares, a partir de dois de junho,
o decreto não é estendido aos servidores públicos municipais com 60 anos ou mais, gestantes e portadores de doenças oncológicas ou autoimune.