Carlos Viana expressou sua preferência por Jorge Messias, advogado-geral da União e uma das opções na lista de indicações de Lula

A Frente Parlamentar Evangélica fez chegar ao Planalto, nos últimos dias, uma mensagem clara: caso o presidente Lula escolha Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF), o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, não terá o mesmo apoio que Cristiano Zanin obteve do Senado, alertou o senador Carlos Viana (Podemos-MG).

Carlos Viana expressou sua preferência por Jorge Messias, advogado-geral da União e uma das opções na lista de indicações de Lula. Viana argumentou que Messias, por sua fé batista, representaria um gesto de pacificação do presidente com o segmento evangélico. A escolha do novo ministro do STF tem sido objeto de debates e recomendações para adiar a decisão.

A Frente Parlamentar Evangélica, com 26 parlamentares signatários no Congresso, e liderada por Silas Câmara na Câmara dos Deputados e Carlos Viana no Senado, sinaliza um ambiente de crescente desaprovação por parte dos evangélicos durante os primeiros seis meses do governo Lula, conforme uma pesquisa do PoderData que indica um aumento de 6 pontos percentuais na desaprovação, passando de 56% em janeiro para 62% em junho.