A bailarina Jhô Garcia ganha evidência nos salões da cidade apresentando-se em espaços diversos, academias e escolas, espalhando, ainda, os seus conhecimentos como professora reconhecida pelo seu expressivo talento

Bela bailarina macaense conquista público na cidade e se destaca no cenário artístico da Região, fazendo escola de dança oriental árabe. Trata-se de Jhô Garcia, que ganha evidência nos salões da cidade apresentando-se em espaços diversos, academias e escolas, e ainda espalha os seus conhecimentos como professora reconhecida pelo seu expressivo talento.

Formada pelo Sindicato da Dança do Rio de Janeiro (SPD/RJ), e possuindo dezenas de cursos de especialização, inclusive o de Qualificação para Instrutores de Dança, promovido pelo SPD/RJ. Jhô Garcia é conhecida no mundo da dança pelo seu talento que revela os movimentos vibrantes da dança do ventre originada há milênios antes de Cristo no Oriente Médio.

Com 29 anos de idade, Jhô faz questão de ressaltar que a dança do ventre deve ser um caminho de conexão com o sagrado feminino. “Com a dança, a mulher vai muito além do movimento do corpo, pois também movimenta suas emoções, dificuldades, sonhos e projetos”, declara a bailarina, acrescentando que a dança do ventre resgata também a autoestima e a beleza interior feminina.

Momento atual

De fato, Jhô Garcia vem ganhando evidência no cenário artístico. Semana passada ela participou da 21ª Expodance – Mostra de Dança, que aconteceu no Teatro Municipal de Macaé, promovida pela Articule Produções do Rio de Janeiro. A macaense apresentou oito coreografias com 17 alunas, e dançou um solo de Dança do Ventre Derbake.

Além de fazer apresentações em empresas, aniversários, casamentos, entre outros, ela foi convidada para participar com sua companhia do Sábado em Cena, que acontecerá na Rinha das Artes neste sábado (23).

Merece lembrar que a Cia Jhô Garcia carrega a sua identidade e suas características da dança, participando de mostras e concursos em outros centros, para o crescimento profissional e pessoal das alunas, ja que trabalha o sagrado feminino – a força que a mulher tem como ser humano e que exterioriza durante a dança, refletindo no seu dia a dia. Jhô fez ainda a Faculdade de RH e é Técnica em Logística.

Trajetória artística

Jhô Garcia iniciou sua carreira aos oito anos de idade, em Vila Velha (ES), onde fez curso com as professoras Bianca Campagnoli e Cínthya Hayka. E até os dias atuais nunca parou de estudar, fazendo cursos em São Paulo com grandes nomes da dança nacional e internacionais, tais como Tito Seif, Jilina, Amara, Samir, Lunah, Hanna Hadara, Cristina Antoniads, Elaine Rollemberg, Nanci Rocha, Shaira Sayaad, Smirna, Samara El Said, Aisha Hortale, Ranaa Al Jalilahs, Natalia Trigo, Elaine Al Nahid, Giselle Ruiz, Nilza Leão, Serena Ramzy. Além de ser dirigida por Samra Sanches. Maisa recentemente fez curso de Formação Folclórica sobre Dança do Ventre/Árabe, com Luciana Midlej e Melinda James, em Rio das Ostras – iniciado em 2017 – e que será concluído neste domingo (24) no Teatro Popular de Rio das Ostras, numa organização da bailarina Anne Nargis.

Outro dia, ela recebeu homenagem especial da Articule Produções, como forma de reconhecimento e valorização do seu trabalho em prol da educação e cultura através da dança. O evento aconteceu no Teatro Imperator no Rio de Janeiro. A bailarina promove, ainda, saraus de danças do ventre com as alunas em espaços onde dá aula, visando o bom convívio entre as participantes e convidadas.

Ela fez parte da Companhia de Dança Membros do Ciemh2, como intérprete bailarina, dançando na Europa em turnê entre 2007 a 2009 e depois foi convidada para outra turnê nacional da Cia Coletivo Flores, em 2012, para apresentação estadual, sob a direção de Tais Vieira. Jhô também fez carreira de cantora integrando a banda Art1.

Jhô Garcia

Filha do filipino Macario Jularbal Garcia com a brasileira Joelma Nazareth, a macaense Jhô Garcia despertou para a arte aos oito anos, quando foi assistir uma apresentação de dança na Escola Nic, em Vitória (ES), onde fazia aula de canto com a professora Elaine Rowena. E neste dia ela assistiu a apresentação da bailarina Bianca Campagnoli e se apaixonou pela dança do ventre. Pediu para a mãe colocá-la na aula. Dois dias depois estava matriculada no curso e de lá para cá nunca parou nem de dançar e nem de estudar a sua arte. A bailarina rodou o Brasil atrás de bons cursos, indo a São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.

Metas e desafios

Jhô Garcia confessa que o próximo desafio é o convite que aceitou do bailarino Julius Mack para participar de um duo na linguagem de dança contemporânea, que irá estrear em teatro do Rio de Janeiro. Por outro lado, a bailarina revela que a sua meta é participar de grandes eventos, para promover a dança do ventre e contemporânea no Brasil e no mundo, elevando o nome de Macaé lá fora. Facebook e instagram: @jhogarcia.dancer