Avarias

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Nas principais ruas do Centro, crateras atrapalham o deslocamento dos veículos, interferem na rotina da população e criam revolta para quem paga os impostos em dia e sabe do volume de royalties que a prefeitura arrecada, todos os meses.

Nas principais ruas do Centro, crateras atrapalham o deslocamento dos veículos, interferem na rotina da população e criam revolta para quem paga os impostos em dia e sabe do volume de royalties que a prefeitura arrecada, todos os meses. Até quando a infraestrutura da cidade vai ser sinônimo de abandono, enquanto o dinheiro do povo não é bem aplicado? A quem interessa manter as ruas da cidade esburacadas? É a pergunta que os macaenses querem saber.

Social
O crescente número de moradores em situação de rua também chama a atenção da população. Não apenas aqueles que dormem sob marquises ou em prédios abandonados na cidade, mas também os pedintes que permanecem nos pontos de mais movimento da cidade, em busca de esmolas. Até crianças e adolescentes são vistos em semáforos ou próximos a bares vendendo algum tipo de doce. Será que as autoridades responsáveis não estão vendo isso?

Seca
O grito de socorro em função da seca das torneiras ainda ecoa pelos principais bairros e comunidades de Macaé. E mesmo com todo o alarde feito pela Câmara de Vereadores, para abrir investigação sobre o contrato do abastecimento assinado entre a prefeitura e a Nova Cedae, não houve melhorias. Na semana passada, a concessionária culpou a Eneel por conta de um pico de energia que danificou equipamentos utilizados na captação das águas do Rio Macaé.

Contas
Assim como em todo o país, a rotina de Macaé só voltou realmente ao normal na segunda-feira (11), que marcou definitivamente o fim do Carnaval e o início do ano. Lembrando que há previsão de vencimentos de cotas do Imposto de Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) nesta semana. Ainda há reclamações por conta do serviço de renovação de documentos, prestado nos dois polos do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) na cidade.

Violência
Assassinatos e cadáveres encontrados com sinais de violência marcaram o final de semana em Macaé. E isso representa o nível de criminalidade da cidade. Apesar dos casos terem ligação com a disputa pelo tráfico de drogas, a população teme a ação dos bandidos. Roubo de veículos e invasões a estabelecimentos comerciais também ocorrem com frequência, mesmo com o esforço da Polícia Militar em combater essas práticas na cidade.

Vagas
As ciclofaixas ainda geram desconforto para o comércio da cidade. Com o número elevado de veículos que circulam pelo Centro, fica cada vez mais difícil encontrar vagas para estacionamento. O Rotativo ameniza a disputa, assim como as vagas privadas. Porém, os valores cobrados em alguns locais são um pouco salgados. Nem uma política pública de incentivo ao uso de bicicletas é desenvolvida pelo governo.

Serra
Na Serra, o movimento durante os dias de Carnaval reforçou o caixa de pousadas e restaurantes que também sentem os efeitos da crise regional. Com muita gente de fora de Macaé, distritos como Frade e Sana registraram número recorde de turistas, de pernoite e de passar o dia. Mesmo com as estradas de acesso às localidades bastante precárias, a Serra ainda é o ponto principal do setor que Macaé ainda insiste em manter esquecido.

Voo inaugural
Nesta terça-feira (12), às 8h45, um avião da Força Aérea Brasileira realizará a inauguração oficial da pista recém-formada do Aeroporto de Macaé. Na comitiva, estarão ministros da Infraestrutura e da Aviação Civil, autoridades que chancelam também o leilão da base da cidade, que acontece na sexta-feira (15) em São Paulo. Esse é o início de uma nova fase para as operações de logística que abrem as portas de Macaé para o mundo.

Investigação
Também nesta terça-feira (12), a Câmara de Vereadores irá dar maiores detalhes sobre a regulamentação da Comissão Especial de Investigação (CEI), responsável por abrir investigação sobre o contrato de concessão assinado entre a prefeitura e a Nova Cedae. O objetivo é apontar as falhas no serviço de abastecimento, que vem penalizando quase todos os 250 mil habitantes da Capital Nacional do Petróleo.

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