Israel admitiu que foi pego de surpresa, enquanto o porta-voz das Forças de Defesa de Israel chamou o incidente de “nosso 11 de Setembro”.

Israel foi surpreendido por um ataque devastador do grupo islâmico palestino Hamas, após um elaborado esquema de mentiras e desinformação. Durante dois anos, o Hamas manteve seus planos militares em segredo, enquanto convencia Israel de que estava focado na economia e não buscava um confronto. A estratégia incluiu manter o treinamento à vista de todos, levando Israel a acreditar que o Hamas estava cansado da guerra e interessado em incentivos econômicos para os trabalhadores de Gaza.

No entanto, o ataque, ocorrido no sábado (6), foi uma das piores brechas nas defesas de Israel desde 1973, com o Hamas utilizando escavadeiras, asa delta e motocicletas para enfrentar o exército mais poderoso do Oriente Médio.

O ataque surpresa, que coincidiu com o sábado judaico e um feriado religioso, resultou na invasão de cidades israelenses, com a morte de 700 israelenses e o sequestro de dezenas de pessoas. Israel admitiu que foi pego de surpresa, enquanto o porta-voz das Forças de Defesa de Israel chamou o incidente de “nosso 11 de Setembro”.

O Hamas empregou uma tática de inteligência sem precedentes para enganar Israel, construindo uma imagem de que não estava preparado para uma aventura militar e se concentrava em questões econômicas. No entanto, a operação revelou uma estratégia complexa que envolveu ataques coordenados e a transferência de reféns para Gaza. A ação do Hamas deixou Israel perplexo e desafiou a crença de que tinha total controle sobre a segurança da região.