Em nota publicada na manhã desta quinta-feira o presidente da Associação Comercial e Industrial de Macaé, Francisco de Assis Antônio Navega, condena qualquer ato público em nome da instituição centenária que representa oficialmente o setor varejista da cidade, que descumpra os protocolos de saúde de enfrentamento ao Coronavírus.
O comunicado divulgado hoje em razão de terem alguns comerciantes realizado manifestação na noite de quarta-feira em frente ao prédio onde reside o prefeito de Macaé, Dr Aluízio dos Santos Júnior, protestando contra o fechamento do comércio e perturbando o sossego público, exigindo a presença da Polícia Militar e da Guarda Municipal para manter a ordem.
Nenhuma liderança do grupo de protesto se identificou para a imprensa e a dispersão de protesto se deu de forma ordeira. No entanto, algumas fontes informaram que a ação foi praticada por um grupo de empresários denominado Comércio Forte, que desde o início das ações tomadas pelos governos federal, estadual e municipal, vem se movimentando contra as medidas adotadas pelo prefeito para conter a disseminação da doença, tomando uma série de providências austeras para evitar aglomerações e determinando também o isolamento social.
Na quarta-feira, para manter o distanciamento que deve ser de no mínimo um metro e meio entre as pessoas e o uso de máscaras, o prefeito determinou o fechamento da Av. Rui Barbosa próximo a praça Veríssimo de Melo e colocou cadeiras para haver ordem e distanciamento entre as centenas de pessoas que diariamente comparecem a agência da Caixa Econômica Federal para receber os recursos e pagamento de salários, benefícios do INSS e os R$ 600,00 do governo, o que atenua o sofrimento da população mais pobre.
Para um médico que preferiu não ser identificado, “as medidas tomadas pelo prefeito estão corretas e devem ser respeitadas para evitar a propagação do Coronavírus.
Também um morador do bairro Visconde de Araujo, que tomou conhecimento do protesto pelas redes sociais, considerou “um verdadeiro absurdo este tipo de manifestação que prega a discórdia em vez da união de esforços no combate ao Coronavírus.
No final do comunicado o presidente da Associação Comercial afirma que: “Neste momento, trabalhamos com as demais instituições empresariais e poder público, para construir ações que possam assegurar a saúde, a vida da nossa população, bem como a continuidade das atividades comerciais e empresariais de Macae”.