Em resposta, Kelmon acusou o bispo da Diocese de Roraima de propagar informações falsas.

Padre Kelmon desmentiu nesta sexta (5) as informações de uma nota emitida pela Arquidiocese de Roraima, assinada por Dom Evaristo Pascoal Spengler. Na comunicação, a Diocese diz que Kelmon não tem vínculo sacerdotal com a Igreja Católica Apostólica Romana e que teria solicitado espaços em igrejas católicas para celebrar missas, apesar de não possuir autorização para liderar celebrações na Igreja Católica Apostólica Romana.

Em resposta, Kelmon acusou o bispo da Diocese de Roraima de propagar informações falsas. Kelmon afirmou ser sacerdote da Igreja Ortodoxa, não estando sob a jurisdição da Igreja Católica Romana, e criticou a Diocese por alegar flasamente que ele havia solicitado espaço para celebrar missas em Roraima. Segundo Kelmon, ele jamais fez tal pedido, pois tem conhecimento suficiente sobre as limitações de sua autoridade eclesiástica.

Kelmon apresentou sua credencial da “Iglesia Católica Apostólica Ortodoxa del Perú”, comprovando sua afiliação e autoridade sacerdotal dentro da tradição ortodoxa. Ele enfatizou que, como sacerdote ortodoxo, não deve obediência à hierarquia católica romana, negando as acusações de tentar realizar missas sem permissão na Igreja Católica em Roraima. “Eu sou padre da igreja ortodoxa e não devo nenhuma obediência aos bispos da CNBB ou aos padres da igreja romana”, disse.

O sacerdote destacou a história de cisma entre as igrejas Católica e Ortodoxa, usando-a para justificar sua independência das autoridades católicas romanas. Kelmon insistiu que sua conduta está alinhada com as normas da Igreja Ortodoxa, e acusou o bispo Spengler de tentar manchar sua reputação por motivações políticas e ideológicas.

Além disso, Kelmon acusou a Diocese e o bispo de Roraima de usar a instituição religiosa para fins políticos, especialmente desde sua candidatura presidencial. “Ele [o bispo] mentiu para criar a narrativa, que é a habilidade da esquerda, para justificar a carta que ele faz.”, ressaltou. Ele afirmou que sua celebração da missa de Páscoa ocorreu em uma capela particular, de um amigo interessado em converter-se ao ortodoxismo, e não em propriedades da Igreja Católica Romana.

O padre desafiou as alegações da Diocese, reiterando que nunca buscou autorização para realizar missas em suas igrejas, e sustentou sua posição de que as ações do bispo foram baseadas em desinformação. “A carta do bispo mente quando diz de forma irresponsável que eu pedi espaços da igreja romana para celebrar missa em Roraima. É mentira!”, enfatizou. Ele pediu que sua versão dos fatos fosse reconhecida e divulgada, enfatizando a necessidade de esclarecer a verdade sobre sua identidade e missão religiosa.

Por portal Novo Norte