O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, reforçou a estratégia do governo de focar na produção de conteúdo derivado das transmissões ao vivo, apesar do Tribunal de Contas da União (TCU) ter emitido alertas sobre o uso dessas transmissões para promoção pessoal.

Apesar de enfrentar uma audiência significativamente menor em comparação às lives de seu antecessor, Jair Bolsonaro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja continuar com o programa “Conversa com o Presidente” em 2024. As transmissões, iniciadas em 13 de junho deste ano, têm sido marcadas por uma média de 75.171 espectadores, uma cifra modesta quando comparada aos picos de audiência de Bolsonaro, que chegaram a 919 mil visualizações.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, reforçou a estratégia do governo de focar na produção de conteúdo derivado das transmissões ao vivo, apesar do Tribunal de Contas da União (TCU) ter emitido alertas sobre o uso dessas transmissões para promoção pessoal. Pimenta defende que os “cortes” das lives, compartilhados em redes sociais como Instagram, Twitter, TikTok e Kwai, são eficazes na comunicação dos objetivos do governo.

As lives do presidente Lula, diferenciadas pelas manhãs de transmissão e pela inclusão de convidados como ministros e a primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, têm sido uma constante em sua gestão. Apesar da baixa audiência e das críticas, o governo insiste em manter esse formato para o próximo ano, enfatizando seu papel em pautar a imprensa e manter uma comunicação direta com a população.