O corte de produção de 200 mil barris por dia foi anunciado pela empresa no começo do mês O corte de produção de 200 mil barris por dia foi anunciado pela empresa no começo do mês - Foto: André Ribeiro/Agência Petrobras

Treze empresas foram habilitadas para participar do leilão de petróleo que ocorrerá na 6ª Rodada de Partilha de Produção, prevista para 7 de novembro. Serão ofertados os blocos de Aram, Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava, distribuídos nas bacias de Santos e de Campos.

A lista com as empresas foi publicada na quinta-feira (3) no Diário Oficial. Mais quatro empresas manifestaram interesse em participar da rodada e terão as habilitações julgadas no dia 14 deste mês. Com isso a 6ª Rodada poderá ter o maior número de empresas habilitadas em licitações sob o regime de partilha.

As empresas habilitadas são: BP Energy do Brasil Ltda; Chevron Brasil Óleo e Gás Ltda; CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda; CNOOC Petroleum Brasil Ltda; Ecopetrol Óleo e Gás do Brasil Ltda; ExxonMobil Exploração Brasil Ltda; Murphy Exploration & Production Company; Petrobras; Petronas Petróleo Brasil Ltda; QPI Brasil Petróleo Ltda; Repsol Sinopec Brasil S.A; Shell Brasil Petróleo Ltda e Wintershall DEA do Brasil Exploração e Produção Ltda.

Excedente

No dia anterior, 6 de novembro, será realizada a Rodada de Licitações do Excedente da Cessão Onerosa, que é um regime de contratação direta de áreas da União para a Petrobras. A Lei nº 12.276/2010 concedeu à estatal o direito de extrair até 5 bilhões de barris de petróleo equivalente nessas áreas não contratadas, localizadas no pré-sal.

Considerando a existência de volumes superiores a isso, a ANP fica autorizada a licitar esse excedente, no regime de partilha. Serão ofertadas as áreas de desenvolvimento de Atapu, Búzios, ltapu e Sépia, na Bacia de Santos.

“A diferença dessa rodada para os demais leilões no regime de partilha da produção é que serão ofertadas áreas já em desenvolvimento, sem risco exploratório. Nas rodadas tradicionais de partilha, são ofertados blocos, ou seja, áreas ainda não exploradas, em que as empresas vencedoras precisarão fazer estudos para identificar se há ou não petróleo e/ou gás em quantidades comerciais (a chamada fase de exploração)”, explicou a ANP, em nota divulgada à imprensa.