Os hospitais Mãe de Deus e o de Pronto Socorro de Canoas, ambos na região metropolitana de Porto Alegre, foram totalmente evacuados.

Os hospitais do Rio Grande do Sul estão enfrentando um desafio crítico: a iminente falta de oxigênio para as UTIs após as graves enchentes que forçaram a evacuação de dez hospitais e atingiram 141 unidades de saúde. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, três pacientes em estado grave morreram durante a transferência em Canoas. Ana Carolina Peçanha Antonio, médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, alertou que “já estamos racionando oxigênio” devido à incerteza no abastecimento, com a maioria dos acessos bloqueados.

Os hospitais Mãe de Deus e o de Pronto Socorro de Canoas, ambos na região metropolitana de Porto Alegre, foram totalmente evacuados. O diretor administrativo do Hospital de Pronto Socorro de Canoas, Marcelo Oliveira, explicou que o rompimento de um reservatório inundou a unidade, obrigando a evacuação de 400 pessoas. A redução de procedimentos eletivos também foi uma medida necessária para economizar o oxigênio que resta.

Em algumas Unidades Básicas de Saúde, a falta de energia provocou a perda de insumos refrigerados, como vacinas. Euler Manenti, diretor médico do Hospital Mãe de Deus, informou que o isolamento causado pela água comprometeu a chegada de suprimentos, colocando em risco tratamentos de alta complexidade.

Diante da ameaça à saúde dos pacientes, a Fehosul apelou às autoridades por apoio emergencial para abastecimento e transporte de oxigênio. No entanto, os profissionais de saúde alertam que a escassez continua e, sem reposição imediata, o fornecimento de oxigênio poderá esgotar-se em breve.

Por portal Novo Norte