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Em prosseguimento ao projeto “Acolhimento Cidadão”, de Extensão Social, vinculado ao Curso de Direito da Universidade Estácio de Sá Macaé, os adolescentes do Centro Municipal de Apoio à Infância e Adolescência – Cemaia II e III, visitaram nesta segunda-feira (1°), a sede do Ciemh2, uma associação sociocultural de utilidade pública, sem fins lucrativos, que produz cultura e arte.

O projeto, coordenado pela professora especialista em Direito Público, Dra. Catarina Carvalho, advogada, mestra e doutora em Sociologia Política, objetiva levar lições de cidadania para os adolescentes das Unidades Institucionais de acolhimento provisório.

– O Acolhimento Cidadão visa o acesso dos adolescentes acolhidos, de forma lúdica, ao conteúdo do direito e da ciência política. Ao visitar as instituições que fomentam cidadania, eles aprendem e conhecem mais sobre o direito. No Ciemh2 os adolescentes participaram de uma roda de conversa sobre produção cultural e arte, com a diretora e produtora Dilma Negreiros –, ressaltou a professora Catarina, completando que na próxima segunda-feira (8), os adolescentes farão uma visita guiada no legislativo macaense.

O encontro no Ciemh2 reuniu os adolescentes e equipe técnica da secretaria de Desenvolvimento Social Direitos Humanos e Acessibilidade (SDSDHA) com a direção artística da instituição.

Conhecendo o Ciemh2 – Considerado como um Ponto de Cultura, desde 2009, o Ciemh2, localizado na Rua Eleosina Pereira de Queiroz Matoso, 105, bairro Sol y Mar, possibilita aos jovens, oficinas culturais gratuitas na área de dança, teatro, canto, grafitti, artes plásticas, audiovisual, fotografia, DJ, iluminação, sonorização e produção cultural. Vem sendo dirigido pela mestra em Comunicação Acessível e Especialista em Acessibilidade Cultural e Pedagoga, Dilma Negreiros. Conta ainda, com a direção artística de Taís Vieira, coreógrafa, graduanda em Ciências Humanas, professora de danças – experimental, contemporânea, urbanas e composição coreográfica.

Sobre os Cemaias II e III – localizados no bairro da Imbetiba, são ligados à coordenação de Proteção Social Especial de Alta Complexidade, da SDSDHA. Como instituição municipal, são responsáveis pelo acolhimento provisório de adolescentes de 12 a 18 anos incompletos, de ambos os sexos. Essas unidades oferecem o acolhimento provisório aos que estão afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva de abrigo (ECA, art. 101), em razão de abandono ou cujas famílias ou responsáveis encontram-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção. O acolhimento institucional, promove a reintegração dos adolescentes às suas famílias ou em famílias substitutas, um trabalho que envolve o Conselho Tutelar, o Poder Judiciário, o Governo Municipal e, em casos que o Ministério Público busca alternativas como a adoção.

Comunicação Desenvolvimento Social

Jornalista Lourdes Acosta – DRT/MTE 911 MA