A ação intersetorial do programa Bolsa Família movimentou o Colégio Municipal Botafogo na sexta-feira (27). O trabalho voltado para a comunidade teve como foco a infrequência escolar e esclarecimento sobre o programa, que em Macaé atende 8.343 famílias. O programa do Governo Federal visa a transferência direta de renda para famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social e concede benefício financeiro às famílias com renda per capita de até R$ 170,00.
A programação contou com atuação das equipes das secretarias de Educação (Bolsa Família e Serviço Social), Saúde e do programa Bolsa Família (Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Acessibilidade). Foram realizadas orientações das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), Centros de Referência de Assistência Social (Cras), além de acompanhamento da situação vacinal, medição de peso e altura de atendidos no programa.
A previsão, de acordo com a coordenadora do Bolsa Família, Camila Delfino (Desenvolvimento Social), é que sejam realizados outros encontros no segundo semestre letivo. Para isso, no dia 9 de julho, às 14h, haverá uma reunião na sede do programa Bolsa Família, com as equipes envolvidas.
Ação
Evasão
Antes de participar da ação, a equipe de Serviço Social da Educação atua na prevenção à evasão escolar com a parceria da escola e instituições. Para saber sobre a infrequência, as assistentes sociais recebem a Ficha de Comunicação ao Aluno Infrequente (Ficai), material encaminhado pela escola. É considerada infrequência a situação em que o aluno apresentar cinco faltas consecutivas ou dez intercaladas.
A partir daí, segundo a coordenadora do Serviço Social da Educação, Viviane Rocha, é feito contato com a família, que recebe atendimento específico. “O objetivo é assegurar a permanência na escola. Contamos com a parceria de orientadores educacionais, psicólogos e até mediadores de conflito”, pontua.
Bolsa Família
Para receber o programa e não correr risco de advertência, bloqueio e suspensão do benefício, as famílias atendidas devem seguir condicionalidades. Na área da saúde, segundo a responsável, Márcia Prata, as crianças menores de 7 anos devem estar com o calendário vacinal em dia e ter o acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento. Além disso, as gestantes devem ser acompanhadas. De acordo com dados da Secretaria de Saúde, 6.675 famílias recebem atendimento nesta área.
Já na área da Educação, a responsável, Elaine Soares, explicou que todas as crianças e os adolescentes de 6 a 15 anos, das famílias beneficiárias, devem estar matriculados na escola e ter frequência mínima de 85% das aulas. Já os jovens de 16 a 17 anos devem estar matriculados na escola e ter frequência mínima de 75% das aulas.