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Projeto ensina a arte da capoeira, conquista os moradores de Nova Holanda e adjacências, e ganha respeito dos alunos. Trata-se do Projeto Abadá Macaé, que transmite lições de cidadania no gingado da capoeira, oferecendo a oportunidade de melhor qualidade de vida aos moradores da periferia.


Numa excelente iniciativa de Jocimar Pereira, mais conhecido como ’Mestre Cordão’, que atua voluntariamente na Associação de Moradores de Nova Holanda, o evento tem a proposta de afastar crianças, adolescentes e adultos do mundo da rebeldia. Jocimar conta que o projeto surgiu da proposta de dar oportunidade às pessoas der praticar a atividade e de conhecer a arte do esporte.


Mestre Cordão lembra que o projeto teve início em 19 de outubro de 2009, já que o bairro necessitava de uma oportunidade para que pudesse ocupar os alunos no esporte.

De lá pra cá foram muitos eventos para apresentação do esporte e com a colaboração dos moradores. “Cada dia fomos conquistando o interesse dos alunos e surgindo novos”, disse Jocimar revelando no início eram apenas dois alunos, e que hoje são de 50 adeptos do esporte.

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“Em 2015 fui reconhecido pelo presidente da Associação de Moradores da Nova como voluntário amigo da associação, por desenvolver um trabalho totalmente gratuito e certificar meus alunos como novos conhecimentos, ganhando assim mais a confiança dos alunos que aumentavam a cada dia”, disse ele.
Jocimar frisa que o Abadá Macaé continua crescendo e aumentando cada vez o número de participantes, aproximando sempre os familiares com esperança e determinação de um futuro melhor.


Inúmeros são os elogios de familiares dos alunos, que ressaltam que o projeto beneficia na prática da realização do esporte para os filhos, contribuindo para o desenvolvimento físico e motor e principalmente para o desenvolvimento social que é de suma importância em toda faixa etária da vida.


Outros familiares são unânimes ao afirmar que, neste momento tão difícil de pandemia, crianças da comunidade têm a oportunidade de praticar uma atividade física organizada e viver uma vida mais saudável.
Uma das mães destacou ainda que acredita que, por meio das atividades esportivas, as crianças e os adolescentes estimulam aspectos de convivência social e, desta forma, ampliam seu repertório para o enfrentamento das vulnerabilidades e riscos sociais que vivenciam no dia a dia.