A raposa tomava banho no rio. Feliz da vida cuidava de deixar seus pelos bem cheirosos. Viu, então, o porco-espinho. Sentiu arrepios. E pensou – Como é que um animal podia dormir com tantos espinhos espalhados pelo corpo? Foi até o espinhento e sugeriu:
– Você vai ficar bem mais confortável e feliz se cortar esses seus espinhos.
O porco-espinho ouviu com paciência. Depois, respondeu:
– É verdade. Mas, sem os espinhos, como posso me defender? Eles é que me protegem, me socorrem e me salvam de inimigos. A raposa pensou e disse – Pensando bem você tem razão. Seria como eu ficar sem os meus dentes e a minha esperteza.
Assim é a vida, pequeno!!! É o caso de Sr. Antônio. Ele é dono de uma grande fazenda de plantação de café, se não cuidar, aparece muitos tipos de praga. Todo ano, principalmente no período de novembro, até cerca de 70 dias antes da colheita, corre até o comércio da cidade e compra toneladas dos produtos para combater as pragas, e espalha nos quatro cantos de seu plantio. Resultado: Não aparece mais pragas para sua roça. Ufa. Que legal!!!.
Moral da história: Cada um se defende com as armas que estão ao seu alcance!!!
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