A crise nos traz reflexão e nos leva a mudanças de caminhos. A perenidade dos problemas e vitaliciedades de soluções desencontradas nos cria um pessimismo mórbido. Argumentos falhos e recludescedores congestionam as saídas verdadeiras. O Brasil atual fomenta perspectivas histriônicas e bipolares. Sairemos da crise construindo uma nova história ou aprofundaremos no abismo com soluções anacrônicas e de validades vencidas.
Neste trevo, que encontra o Brasil, é necessário diagnosticar com inteligência nossas mazelas e prognosticar com otimismo, porém aos governantes cabe submeter aos fatos com realismo, para saídas não mirabolantes. A primeira tese é acreditar no talento humano. Criar alternativas, para que a criatividade desenvolva dentro do novo mundo tecnológico. Ou seja, a permanência do capitalismo explicito, com estado mínimo, é a única via inteligente com horizonte palpável.
Segurança jurídica e reforma tributária em que levem a produção a emigrar, para ativos privados tirando da seara do estado é a reforma mais concludente e eficaz.
O estado, como empresário, é um elefante lento e sem destreza para produzir. Além de produzir muito, para consumo próprio sua postura empresarial faz aparecer surtos de corrupção, onde os corruptos de plantão rastreiam esta carnificina com maestria dos urubus em lugares suspeitos. Diminuir a corrupção com vigia constante é a estratégia mais dignificante. O capitalismo massificado é a única alternativa, para combater o socialismo darwinismo burocrático.
Até então tínhamos um capitalismo aristocrático estigmatizado por uma engenharia sobrenatural. Neste começo de século XXI inicia-se também o surgimento do capitalismo com oportunidades concretas de ascensão econômica, para os sem patrimônios, porém possuidores de outras dadivas naturais. A democratização do capitalismo é melhor do que o socialismo inventivo e improdutivo.
Um novo homem, com uma nova mentalidade, instrumentalizando o inicio, para uma projeção econômica é o grande desafio de uma estrutura facilitadora de uma nova funcionalidade nascida no antro do estado para o “animus” no interior humano fazendo o individuo acreditar em novo resplendor econômico.
Os capitalismos dos escolhidos sendo substituído pelo capitalismo dos vocacionados irão criar um novo conceito de solucionar os problemas sociais. Por isso, a democratização é melhor do que qualquer intervenção inequívoca e despropositai dos entes estatais.
Acredite, você, individuo, que pode entrar com sucesso na nova fila do capitalismo vocacionado e desandar a ganhar dinheiro neste novo Brasil que surgirá depois da crise.
* Juarez Alvarenga – Advogado e Escritor