Em detalhe regional, o Sudeste desempenhou um papel crucial na diminuição da taxa de desocupação nacional, passando de 7,9% para 7,5%, com São Paulo contribuindo significativamente para este resultado.
O Brasil registrou uma queda na taxa de desemprego para 7,7% no terceiro trimestre de 2023, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Comparado ao trimestre anterior, houve um decréscimo de 0,3 ponto percentual, e em relação ao mesmo período de 2022, a redução foi de 1 ponto percentual. A retração na desocupação foi constatada apenas em três estados: Acre, Maranhão e São Paulo, enquanto Roraima apresentou aumento e as demais unidades federativas mantiveram estabilidade.
Em detalhe regional, o Sudeste desempenhou um papel crucial na diminuição da taxa de desocupação nacional, passando de 7,9% para 7,5%, com São Paulo contribuindo significativamente para este resultado. A taxa de desemprego no estado paulista caiu de 7,8% para 7,1%, contrabalançando o desempenho menos expressivo de outros estados. Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa, enfatizou a importância da queda do desemprego em São Paulo para o cenário nacional.
Apesar da melhora nos índices de desemprego, o Brasil ainda enfrenta o desafio da informalidade no mercado de trabalho. Cerca de 39% da população ocupada encontra-se em situação de informalidade, com as regiões Norte e Nordeste apresentando os maiores percentuais. Estados como Maranhão, Pará e Amazonas destacam-se pelos altos índices de informalidade, enquanto Santa Catarina, Distrito Federal e São Paulo registraram os menores. O número de pessoas procurando trabalho por mais de dois anos também recuou significativamente, indicando uma melhoria gradual no mercado de trabalho.