As edificações que abrigam os três poderes são de jurisdição federal, e não do Distrito Federal em si
Na mais recente reviravolta do caso que abalou a segurança institucional, foram efetuadas prisões de destaque entre os comandantes da Polícia Militar do Distrito Federal (PM/DF), que foram previamente denunciados devido aos eventos ocorridos em 08 de janeiro. Entre os detidos encontra-se um Coronel PM que, mesmo estando ciente de alertas e ameaças iminentes, não colocou a tropa em estado de prontidão. Notavelmente, este oficial havia sido promovido por indicação do interventor Cappelli, ligado a Flávio Dino, após os incidentes de janeiro.
Embora a PM/DF tenha sua parcela de responsabilidade pela falha de segurança durante os acontecimentos de 08/Jan, é crucial destacar que não é a única, nem a principal responsável. As edificações que abrigam os três poderes são de jurisdição federal, e não do Distrito Federal em si. Nesse contexto, é relevante observar que tanto o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) quanto o Ministério da Justiça têm mandato legal para monitorar riscos, prevenir crises e zelar pela ordem e pelo patrimônio público federal. Surpreendentemente, apesar de possuírem efetivos preparados para situações de urgência, essas entidades optaram por não mobilizar suas tropas em 08/Jan.
As entranhas deste complexo cenário de omissões e responsabilidades foram minuciosamente expostas durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). No entanto, as perguntas persistem: quando veremos medidas concretas em relação a figuras influentes como GDias e Flávio Dino? A nação aguarda respostas e ações firmes diante da busca por justiça e transparência.