Caso aconteceu em Minas Gerais
Na última segunda-feira (8), uma mulher de 46 anos morreu após passar por um procedimento estético em uma clínica na cidade de Divinópolis (MG). Iris Doroteia Martins teve uma uma parada cardiorrespiratória foi socorrida em estado grave para o Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD), mas não resistiu. As informações são do G1 e do UOL.
Iris era casada e era mãe de um adolescente de 12 anos.
A paciente havia sido submetida a uma lipoescultura. Foram encontradas 10 perfurações no abdômen e duas nos glúteos da vítima, além de “sinais de importante hemorragia”. O médico-legista Lucas Amaral disse que nenhum órgão foi perfurado.
A clínica onde o procedimento foi realizado foi interditado pela Vigilância Sanitária. De acordo com o órgão, o local vinha fazendo procedimentos invasivos não declarados ao setor municipal.
A biomédica Lorena Marcondes, responsável pela clínica, foi encaminhada à delegacia para esclarecimentos, conforme explicou a Polícia Militar (PM). Uma técnica de enfermagem, de 39 anos, também foi detida. As duas prestaram depoimento e foram encaminhadas ao sistema prisional.
Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil, que apreendeu equipamentos usados nos procedimentos, prontuários de pacientes, caixa de injetáveis, dois computadores e um celular.
A perita criminal Paula Lamounier contou que não foi encontrado o aparelho utilizado no procedimento.
– Ao chegarmos ao local, não localizamos o aparelho utilizado no procedimento. Questionada, a biomédica informou que apenas tinha iniciado os procedimentos e que o laser que seria utilizado na paciente não teria chegado ainda, já que era alugado por hora – disse.
Por portal Novo Norte