Estudantes da 1ª série do Ensino Médio do Instituto Nossa Senhora da Glória – INSG/Castelo, em Macaé, no RJ, se reuniram, na última com o intuito de debater ideias e soluções para a situação da fome no país, a partir do conceito de hackathons, muito utilizado por empresas em todo o planeta.
Por meio de uma maratona de saberes, os grupos trabalharam alimentação saudável, análise de gráficos de desperdício de alimentos, entre outras questões, todas alinhadas às propostas da Campanha da Fraternidade 2023 – Fraternidade e Fome. A atividade está inserida na proposta das Trilhas do Conhecimento do Novo Ensino Médio e nos Itinerários Formativos. “Nós, professores, pudemos observar virtudes valiosas como a cooperatividade entre os integrantes dos grupos e o entusiasmo no debate sobre a problemática social e suas consequências na sociedade”, explica a professora Sara Nállia Oliveira, que contou com a ajuda dos professores Luiz Henrique Jassus, Elen Castro e Juliana Darós.
Na oportunidade, os estudantes utilizaram de repertórios em diversas áreas do conhecimento, além de criarem ideias no âmbito da biotecnologia como, por exemplo, a construção de composteiras em prédios residenciais, barra de alimentos com nutrientes essenciais, entre outros. “Um dos grupos pensou na criação de áreas de apoio para preparo de alimentos, enquanto outro saiu da maratona com uma página pronta no Instagram, para arrecadar alimentos. O despertar desses jovens para o uso do conhecimento na solução de problemas sociais é de grande valia. Isso é educação”, completa.
O conceito de Hackathon Corporativo é aplicado na Indústria 4.0, quando os indivíduos têm determinada situação numa empresa e se reúnem para resolver aquele problema, traçando soluções para a sua resolução.
Como gesto concreto de solidariedade, os alunos trouxeram 1 kg de alimento não perecível, que será ofertado ao Projeto “Pão Nosso”, mantido pela Paróquia Santo Antônio, em Macaé. A iniciativa distribui cestas básicas às famílias necessitadas e pratos de comida às pessoas que vivem em situação de rua.
Texto: Alysson Nogueira
Assessoria de Comunicação Salesiana