Chico Machado e Rodrigo Maia avaliam medidas que possam alavancar desenvolvimento econômico regional
Em um encontro ocorrido na manhã desta terça-feira (29), no Rio de Janeiro, os deputados eleitos Chico Machado (PSD) e Rodrigo Maia (DEM) discutiram pautas importantes para alavancar o desenvolvimento econômico dos municípios do interior, em especial o de Macaé. Na reunião, que contou também com a participação da deputada federal eleita pelo PSD, Flor de Lis, Chico, que se prepara para assumir mandato na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), apresentou a Rodrigo, candidato à presidência da Câmara dos Deputados, um parâmetro importante para consolidar Macaé, e demais municípios do Norte Fluminense, como a base das operações do novo marco do petróleo nacional: o pré-sal.
“A conexão entre os parlamentos do Estado e de Brasília é fundamental para se propor medidas que possam defender os interesses econômicos do Rio de Janeiro, preservando a vocação das cidades produtoras de petróleo. Vamos enfrentar um desafio muito grande, especialmente com a vontade de outras cidades e estados não produtores de buscar uma fatia dos royalties. Precisaremos resistir”, disse Chico Machado.
Em primeiro plano, o deputado estadual macaense também solicitou a Rodrigo suporte político para garantir o andamento dos processos de licenciamento do Tepor, o novo porto de Macaé a ser construído em área situada no São José do Barreto.
“Enfrentamos uma resistência muito grande do licenciamento do novo porto, em função do interesse de outras cidades em assumir o protagonismo de Macaé como referência nas atividades do petróleo. A cidade precisa do Tepor. O próprio governador Wilson Witzel (PSC) já considerou o projeto como prioridade. Agora é buscar o suporte político necessário para fazer o empreendimento acontecer. E esse é, sem sombra de dúvidas, o meu compromisso”, disse o deputado.
Em sua passagem pela Alerj como deputado estadual suplente, Chico Machado fez a defesa dos interesses econômicos de Macaé, durante audiência promovida pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Alerj. Na época, a discussão envolvia o decreto do Estado que mantinha o mesmo regime do Repetro, sistema de tributação especial para atividades offshore.