Macaé intensifica vacinação contra febre amarela

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Com a proximidade do Verão, é hora de reforçar a imunização

A Secretaria de Saúde de Macaé intensificará de 5 a 14 de novembro a vacinação contra a febre amarela nas unidades de saúde do município, incluindo a Casa da Vacina, pronto-socorro Aeroporto e Estratégias Saúde da Família (ESF). A medida segue o calendário da Secretaria de Estado de Saúde e visa imunizar a população não vacinada.

De acordo com a responsável pelo programa municipal de imunização, Luciana Santos, a ação tem por finalidade proteger as pessoas antes da chegada do Verão, período em que é registrado o aumento no número de casos da doença. “Macaé já inclui no calendário básico a vacinação contra a febre amarela para bebês a partir dos nove meses. As pessoas que já tomaram a vacina não precisam de reforço, é válida para toda a vida”, frisou.

A vacina contra a febre amarela não é recomendada para gestantes, lactantes de crianças com até seis meses e nem para quem tem mais de 60 anos. Neste último caso o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação.

A vacina é elaborada com o vírus vivo atenuado. Em 95% das pessoas o efeito protetor (imunidade) ocorre uma semana após a aplicação e confere imunidade por, pelo menos, dez anos e segundo alguns estudos, por toda a vida.

Febre amarela 

Segundo a Fiocruz, a febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.

A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela. A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra ela circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes no meio urbano.

Além do homem, a infecção pelo vírus também pode acometer outros vertebrados. Os macacos podem desenvolver a febre amarela silvestre de forma inaparente, mas ter a quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos. Uma pessoa não transmite a doença diretamente para outra.