Circuito de segurança não armazena o conteúdo por mais de 15 dias

Segundo informações da R7, foi revelado por fontes da Polícia Federal que as imagens do incidente ocorrido em 8 de janeiro, as quais foram capturadas pelas câmeras de segurança do Ministério da Justiça e Segurança Pública, foram apagadas. A autorização concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do mesmo dia possibilitou o acesso a duas câmeras.

Contudo, o material fornecido abrange apenas esse parco número de dispositivos, embora o circuito de vigilância do edifício disponha de um conjunto mais amplo de equipamentos. O ministro Flávio Dino, encarregado da pasta, foi inicialmente contatado pela CPMI para disponibilizar o conteúdo, mas expressou que somente o faria mediante a autorização do STF.

Posteriormente, o conteúdo cedido se demonstrou incompleto, exibindo unicamente a área frontal do Palácio da Justiça, fato que obstrui a capacidade da Comissão de examinar os eventos internos que transcorreram na edificação naquele dia. Uma justificativa para a ausência desse material reside na política de não retenção das imagens, que são eliminadas do sistema após um período de 15 dias. A pasta sustenta que não houve solicitação para prolongar a retenção das imagens, considerando a ausência de invasão ao prédio.