Empresa avalia junto as instituições empresariais locais, demanda de logística da cidade

Em 2024, a Zurich Airport pretende iniciar a operação de pouso e decolagem em uma nova pista no Aeroporto de Macaé. O modelo do projeto será adequado à demanda de logística da economia da cidade, através de estudo já iniciado com a classe empresarial local.

Em reunião com as instituições que representam o Repensar Macaé, o CEO da Zurich Airport na América Latina, Stefan Conrad, informou que o investimento visa ampliar as operações da base macaense, acompanhando a evolução da economia da cidade, baseada especialmente nas atividades da cadeia produtiva de óleo e gás. “O projeto será de acordo com a demanda da economia da cidade. Por isso, manteremos esse diálogo com as instituições empresariais, que irão nos dizer qual é o melhor caminho a ser seguido nas operações do Aeroporto”, destacou Stefan.

No encontro, o CEO da Zurich informou que será implementado em Macaé o mesmo modelo de gestão, eficiência e segurança, aplicado pela empresa no aeroporto de Zurique, na Suíça, que segue padrões internacionais. Essa estratégia visa ampliar as atividades de voos comerciais, além de projetar também viés para operações de transporte de cargas. “O nosso know-how em administrar aeroportos em diversas partes do mundo será aplicado em Macaé. Pretendemos também integrar mão de obra, aproveitando profissionais da cidade. Isso está sendo muito bem planejado”, apontou o CEO.

Presidente da ACIM, Francisco Navega, durante apresentação da gerência da Zurich Airport junto aos empresários 

Segundo a empresa, a assinatura do contrato de concessão dos Aeroportos de Macaé e de Vitória está prevista para julho. Em agosto, a empresa assume oficialmente a operação das duas bases.

Mobilização

A inclusão da garantia de construção de uma nova pista para o Aeroporto de Macaé é resultado de mobilizações promovidas pelas instituições que compõem o Repensar Macaé, que conseguiram intervir junto a Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) no período de preparação de edital da concessão.

“Vamos acompanhar toda a transição da gestão do Aeroporto, assim como a preparação do projeto da nova pista. Este avanço representa o sucesso de todos os esforços para garantir que o Aeroporto de Macaé seja, de forma efetiva, uma base de operações em logística”, disse Evandro Cunha, coordenador da Comissão Municipal da Firjan.

2 COMENTÁRIOS

  1. De que adiante esta encenação toda se não tivermos um porto logístico. Hoje as grande s firmas de Macaé transportam equipamentos para o Porto do Açu, Rio de Janeiro ou Santos. Isto sem falar das matrizes que enviam equipamentos sem passar por Macaé. Podemos estar caminhando para Marcharré em vez de Macaé.