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Vereador é condenado a prisão e perde o mandato por atacar judeu

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A decisão foi proferida pela juíza Renata William Rached Catelli, da 21ª Vara Criminal de São Paulo, que também determinou o pagamento de uma multa de 13 salários mínimos

No último sábado (28), o vereador de São Paulo Adilson Amadeu (União Brasil) foi condenado a 2 anos e 6 meses de prisão em regime aberto e à perda de mandato por proferir comentários considerados antissemitas, dirigidos à comunidade judaica. A decisão foi proferida pela juíza Renata William Rached Catelli, da 21ª Vara Criminal de São Paulo, que também determinou o pagamento de uma multa de 13 salários mínimos. O vereador tem o direito de recorrer da decisão.

A condenação baseia-se em áudios enviados por Amadeu em um grupo de amigos no WhatsApp no ano de 2020, nos quais ele expressou a crença de que os judeus têm o desejo de causar a quebra econômica de todos. A juíza considerou que tais comentários reviveram ideias antissemitas e contribuíram para sua disseminação, promovendo o estigma em relação à comunidade judaica. A defesa de Amadeu alegou que seus comentários não visavam a comunidade judaica, mas sim a gestão do governo estadual e federal durante a pandemia. Eles também destacaram que Amadeu pediu desculpas à Federação Israelita de São Paulo em abril de 2022.

No ano passado, o vereador já havia sido condenado por injúria racial devido a ataques antissemitas dirigidos ao colega vereador Daniel Annenberg (PSDB) durante uma sessão na Câmara Municipal de São Paulo, em que utilizou termos ofensivos para se referir a ele.

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