Milhares de venezuelanos, em um ato de resistência que ecoou por toda a América Latina, Estados Unidos e Europa, tomaram as ruas neste sábado (17), exigindo transparência nas eleições do dia 28 de julho. A oposição denuncia fraude eleitoral e sustenta que o verdadeiro vencedor foi o ex-diplomata Edmundo González Urrutia, enquanto o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), sob controle do chavismo, continua a omitir as atas eleitorais.As manifestações ocorreram em diversas cidades, incluindo Madri, onde a icônica Puerta del Sol se tornou o epicentro do protesto. Lá, milhares de manifestantes expressaram seu apoio aos líderes oposicionistas da Venezuela e protestaram com fervor contra o regime autoritário de Nicolás Maduro. O ato na capital espanhola foi considerado pelos organizadores como o maior dentre os mais de 300 protestos realizados globalmente.Os venezuelanos também se levantaram em outros países, como Brasil, Colômbia e México, onde expressaram sua insatisfação com os governos locais que têm proposto diálogos conciliatórios com Maduro. Em uníssono, rejeitaram qualquer negociação que possa legitimar o governo do ditador.Convocados pela Plataforma de Unidade Democrática (PUD), maior coalizão opositora venezuelana liderada por María Corina Machado, os protestos uniram vozes de diferentes partes do mundo em uma demonstração de resistência e busca por justiça. Mesmo em locais distantes como Canadá e Peru, a mobilização contra o regime chavista foi intensa e amplamente apoiada por venezuelanos exilados.Com imformações de Diario do Poder.