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A Petrobras informou a ocorrência de um rompimento de mangote na Plataforma P-58, durante operação de transferência de óleo para navio aliviador na madrugada do último sábado (23), causando o vazamento de óleo em um volume inicialmente estimado em 188m³. - Reprodução

Ponto central das decisões do governo federal que levaram a Petrobras a fincar raízes em Macaé, investindo quase R$ 1 trilhão ao longo de quatro décadas, a geografia marítima favorável, por encurtar as distâncias entre a terra e as bases operacionais flutuantes do além mar, garantem hoje a consolidação de um novo empreendimento de logística, focado a criar um novo ciclo de desenvolvimento e de prosperidade para a Capital Nacional do Petróleo.

Encarando a segunda fase de licenciamento, ao longo de seis anos de discussões, o Tepor ajuda a gerar todas as expectativas necessárias para a retomada do setor de óleo e gás do município, vocação que torna Macaé hoje a principal base de investimentos do capital estrangeiro, dentro do Estado do Rio de Janeiro.

A audiência pública realizada ontem (7) pela Comissão Estadual de Controle Ambiental (CECA) representou o amadurecimento da sociedade em relação à consolidação do novo porto do São José do Barreto. O empreendimento passa a ser visto como uma base sólida para manter o equilíbrio da economia local, mediante as oscilações que marcam a história da indústria do petróleo nacional.

Fruto da dedicação da iniciativa privada, que enxerga um futuro bastante positivo para Macaé a médio e longo prazos, o Tepor cria também um marco importante para o novo viés do setor offshore do país: a necessidade de ampliar a demanda de processamento de gás natural, encontrado no mesmo nível de abundância que o petróleo.

Ao propor a instalação de uma Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) na região do Imburo, o Tepor ajudará a promover a tão sonhada diversificação da economia local, a partir da implementação da indústria petroquímica, uma nova vocação que vai ajudar a cidade a se desenvolver ainda mais.

E neste contexto, a cidade se renova ao acreditar ainda ser viável colocar em prática propostas que até anos atrás pareciam utópicas, mediante ao cenário político anterior ao período do impeachment.

Com uma nova visão progressista, Macaé vai conseguir se reerguer, através do esforço da iniciativa privada, que passa a ser respeitada pelo governo.