O estudante diz que não se dirigiu ao professor Messias Basques, que o massacrou com sua cantilena ideológica, após o aluno questionar o teor da apresentação.
O aluno de 2º grau da escola AVENUES, Vittorio Furlan Vieira, de 18 anos, foi entrevistado pelo Canal Rural falou sobre o episódio que viralizou na internet, em que foi repreendido pelo professor, depois de defender o agronegócio, durante palestra de da líder indígena Sonia Guajajara.
Segundo o rapaz, o tema da palestra era “Gender Equity” (equidade de gênero). No entanto, durante sua apresentação, a indígena teria feito críticas ao agronegócio e defendido a tomada de terra privada.
O estudante diz que não se dirigiu ao professor Messias Basques, que o massacrou com sua cantilena ideológica, após o aluno questionar o teor da apresentação.
Para entender a questão indígena não precisa de doutorado em antropologia ou ‘especialização em Harvard’ como se gabou o professor Basques. Uma noção básica de matemática já resolve. No Brasil 500 mil indígenas ocupam uma área equivalente ao território da Alemanha e da França somados. Ou seja numa área ocupada por 140 milhões de europeus, aqui no Brasil é ociosamente reservada à 500 mil silvícolas. Então falar em mais terras para tribos indígenas é um absurdo sem paralelo no mundo.
Voltando ao incidente, o aluno afirmou “Em nenhum momento eu falei com o professor. Eu fiz a pergunta para a Sonia”, conta. Segundo Vittorio Furlan Vieira, em nenhum momento da pergunta ele faltou com respeito.
“Eu posso ter sido imaturo, mas não desrespeitoso”, afirma.
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“A minha maior indignação foi no momento em que ela [Sonia] começou a falar sobre a distribuição de terra para as pessoas e os indígenas. Isso me incomodou profundamente, essas terras têm donos”, disse.
Segundo o estudante, a família dele vem da agropecuária, além de ter vários amigos que têm pais trabalhando no setor. Ele também conta que está começando a empreender na área.
“Estou fazendo uma startup, uma fintech do agronegócio. Eu tenho conhecimento na área, e eu gosto bastante”.
Vieira disse que não se sentiu intimidado pela situação.
“Os princípios formam o caráter e isso eu não vou mudar”.
De acordo com Vieira, seus pais teriam ficado indignados com o episódio, mas ele não falou sobre medidas que pretendem tomar.
O professor Messias Basques foi procurado, mas, claro, não foi encontrado para conversar sobre a situação.
Para um professor de antropologia, o Sr Basques parece muito desatento. Levar um discurso desses a uma escola para os filhos da classe +AAA paulistana, seria fácil prever que a recepção não poderia ser outra.
O cara leciona para boa parte do PIB brasileiro e vem com essa conversa de desrespeito a propriedade privada?
Uma das obrigações de um bom antropólogo é dominar ‘os costumes sociais e linguagens’ dos diferentes grupos étnicos e sociais. Messias Basques mostrou que não domina nem uma coisa, nem outra.
Eduardo Negrão
Consultor político e autor de “Terrorismo Global” e “México pecado ao sul do Rio Grande” ambos pela Scortecci Editora.
Por Ponto e Vírgula