Tribunal terá em 2026 Kassio Nunes Marques na presidência do TSE e André Mendonça como vice, ambos, anteriormente nomeados por Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal (STF)
Incertezas permeiam o cenário político de Brasília diante da configuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2026. Estas preocupações surgem no contexto das transformações ocorridas no TSE, uma vez que os ministros que compunham a corte em 2022, e que proferiram decisões que impactaram na derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não mais integrarão o quadro de julgadores nas próximas eleições nacionais.
Essa mudança é motivada pelo sistema de rodízio entre os ministros, que projeta para 2026 Kassio Nunes Marques na presidência do TSE e André Mendonça como vice. Ambos, anteriormente nomeados por Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal (STF), têm histórico de votos favoráveis ao ex-presidente em julgamentos. Este fato provoca especulações dentro das altas cortes sobre o possível perfil decisório do TSE no próximo pleito.
No entanto, segundo o portal UOL, um ministro do STF, falando em off, manifestou dúvidas de que a nova composição do TSE favoreceria Bolsonaro ou seus aliados. “Somos todos juízes”, disse. Apesar dessa afirmação, a preocupação já causa insônia em muitos políticos e alimenta um clima de tensão. A eleição de 2022 ilustrou a influência marcante do TSE, especialmente em decisões que impactaram Bolsonaro. Na ocasião, o presidente da corte, Alexandre de Moraes, tomou medidas severas que atingiram diretamente o ex-presidente. Vale lembrar, Bolsonaro culpou Moraes por sua derrota após o término das eleições.
Por portal Novo Norte