O prazo final para a realização de DOCs será até as 22h do dia 15 janeiro de 2024.
A partir do dia 15 de janeiro de 2024 o DOC, tradicional método de transferência bancária, deixará de ser uma opção para usuários de bancos associados à Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Esse anúncio marca o fim de uma era para o sistema financeiro nacional, sinalizando uma transição para métodos de pagamento mais modernos e instantâneos.
O prazo final para a realização de DOCs será até as 22h do dia 15 janeiro de 2024. Após essa data, não será mais possível emitir ou agendar transferências através deste meio. O mesmo destino aguarda as Transferências Especiais de Crédito (TEC), utilizadas primordialmente por empresas para o pagamento de benefícios a funcionários. Ambos os serviços serão oficialmente encerrados no dia 29 de fevereiro de 2024, data que também marca o limite para os bancos processarem os agendamentos já realizados pelos clientes.
Esta decisão vem em resposta ao declínio progressivo na utilização do DOC, que foi introduzido pelo Banco Central em 1985. Com o surgimento do PIX em novembro de 2020, as preferências dos brasileiros se inclinaram para este novo método de pagamento, que se destaca por ser gratuito, instantâneo e sem limites de valor para transações. Um levantamento da Febraban revelou que, no primeiro semestre de 2023, as transações via DOC representaram apenas 0,05% do total de operações bancárias no país, ficando consideravelmente atrás de outras formas de pagamento como cheques, TEDs, boletos e cartões de crédito e débito.
As operações via DOC e TEC possuem um limite de R$ 4.999,99 por transação. O DOC tem a particularidade de efetivar transferências no dia seguinte ao recebimento da ordem pelo banco, enquanto a TEC permite a transferência de recursos no mesmo dia. Apesar das diferenças, a conveniência e eficiência do PIX superaram esses métodos, levando a uma preferência quase unânime entre os usuários de serviços bancários no Brasil. As tarifas associadas a cada tipo de transação variam conforme as políticas de cada banco.
