Intensa troca de tiros foi registrado no fim de semana, no Morro do Carvão, localizado no bairro Cajueiros
Fim de semana foi registrado por intensa troca de tiros no Morro do Carvão, que fica localizado no bairro Cajueiros, em Macaé. Segundo informações de moradores da localidade um automóvel, de cor preta, com três criminosos de outra facções rivais, teriam entrado na comunidade e trocado tiros com outros bandidos e durante o confronto, três pessoas do bairro teriam sido obrigadas a entrarem no carro e seguiram em direção a comunidade da Malvinas.
De acordo com a Polícia Militar, ainda não se tem informação concreta dos sequestros, mas garante que a denúncia chegou até o 32° BPM de Macaé e está sendo apurada.
Durante o confronto, a Polícia Militar foi até o Morro do Carvão, mas com a chegada da viatura da PM, os bandidos fugiram.
Através de redes sociais, moradores relataram momentos de tensão durante o tiroteio entre os bandidos. No entanto, ninguém ficou ferido. “Essa troca de tiros é muito comum entre esses bairros, já que quase que diariamente escutamos troca de tiros. O problema é que a Favela da Linha fica no meio do caminho dessa briga. Então, criminosos saem armados da Aroeira, Novo Horizonte, Malvinas, em várias motos e durante o trajeto já começam a atirar para dentro da comunidade. É realmente assustador. A situação tem estado muito tensa.”
Por outro lado, moradores da Aroeira relatam que é perigoso transitar pelo bairro após 22h, principalmente jovens que gostam de comprar lanches de rua, onde a maior concentração de comércios fica localizado na Rua Alcides Mourão, uma das principais vias do bairro.
“Esses dias estava caminhando em direção ao CIEP 393 da Aroeira para comprar o lanche para as minhas primas, e fui parado por várias pessoas que vieram me avisar sobre o perigo de estar transitando ali naquele horário. As pessoas me disseram para ter cuidado, pois criminosos saem do Cajueiros em direção à Aroeira e efetuam disparos de arma de fogo nas pessoas que estão na calçada do CIEP 393”, relatou o morador, ressaltando ainda que a situação piora nos finais de semana.
“Nessas ocasiões, a situação piora muito quando chega sexta e sábado. A troca de tiros é constante. Os bairros adjacentes estão muito violentos, não temos paz. Isso é inadmissível. Ficamos a noite toda acordados porque temos medo. O tiroteio pode recomeçar a qualquer momento e a gente não consegue se proteger”, desabafou.