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Trabalhadores terão que ser testados para o Covid-19 para voltar a atuar

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De acordo com o prefeito, nesta segunda-feira, 43,8% dos leitos em UTI do Hospital Público Municipal estão ocupados -Divulgação

De acordo com o prefeito, nesta segunda-feira, 43,8% dos leitos em UTI do Hospital Público Municipal estão ocupados

 

O prefeito Dr. Aluizio anunciou nesta segunda-feira (25) que os colaboradores dos novos estabelecimentos que serão abertos em Macaé a partir de primeiro de junho serão testados para o Covid-19 e aqueles que forem positivos – mesmo assintomáticos – não poderão retornar ao trabalho, por questão de segurança sanitária coletiva.

“Neste próximo decreto, toda nova atividade que retomar terá sua força de trabalho testada, podendo funcionar com os testes sorológicos negativos”, informou. A definição sobre quais os ramos de comércio que serão abertos sairá ainda nesta segunda-feira após reunião por videoconferência com a Associação Comercial de Macaé (Acim), diretores e lojistas. “Vamos definir que tipo de abordagem vamos iniciar com esta nova fase, ou seja, que tipo de atividade a associação nos trará para que adequemos à realidade sanitária e, na reunião com o Ministério Público na quarta-feira, possamos apresentar esse plano sem colocar em risco a saúde da população”, detalhou.

De acordo com o prefeito, nesta segunda-feira, 43,8% dos leitos em UTI do Hospital Público Municipal estão ocupados. “O sistema de saúde amanhece organizado com taxa de ocupação segura, mas hoje precisamos alertar à população para não ficar em casa após três, quatro, cinco dias de febre, pode ser 36,8 graus, 37,2 graus. Procure assistência para evitar uma situação mais crítica. A pessoa não deve, não pode e não precisa ficar em casa doente, é preciso vir antes da fase inflamatória”, destacou.

Dr. Aluzio lamentou o número de óbitos no final de semana – quatro, o que elevou a estatística em Macaé para 25 mortes por coronavírus – eram 21 na sexta-feira (22). “Os pacientes de coronavírus são essencialmente graves em terapia intensiva. Todos os pacientes em terapia intensiva são de alto risco de letalidade. Por isso é preciso trazer a pessoa para assistência antes do momento de gravidade”, reforçou.

Para quem está com de três a cinco dias de sintomatologia como febre, a orientação do prefeito Dr. Aluizio, que é médico, é que o cidadão vá ao Cetro de Triagem do Coronavírus, antigo Centro de Saúde Dr. Jorge Caldas, na Rua Tenente Coronel Amado, 225, que funciona 24 horas por dia.

Para quem está Covid-19 e não tem condição de ficar em casa de quarentena, o prefeito lembrou que o governo municipal disponibiliza o Centro de Quarentena, no Hotel de Deus.

 

Prefeito alerta para saúde da pessoa idosa

Outro alerta dado pelo prefeito foi em relação à pessoa idosa neste período em que as temperaturas registram queda. “Precisamos dar proteção à pessoa idosa neste período de baixa temperatura, que facilita doença respiratória, principalmente nesta faixa de idade, precisamos estar extremamente atentos à pessoa idosa”, assinalou, acrescentando que, para verificar a saúde dos idosos que moram no asilo do município, serão feitos testes em todos, e nos colaboradores.

Dr. Aluizio considerou que, apesar da taxa de recuperação em contaminados seja alta, é preciso manter o distanciamento social porque a taxa de contágio é grande. O prefeito também elogiou o trabalho dos profissionais de saúde de Macaé. “Temos equipe experiente e competente que nos deixa confiantes, temos um contingente de servidores qualificados e uma força de trabalho motivada, responsável”, pontuou.

O funcionamento de escolas foi apontado pelo prefeito como a última atividade a ser retomada, devido ao alto número de estudantes nas redes pública e privada, cerca de cem mil. A atuação das barreiras sanitárias voltou a ser citada pelo prefeito como fundamental para evitar a disseminação do vírus. “Temos barreira sanitária dentro da cidade, como no aeroporto, onde toda pessoa que desembarca passa pela vigilância do aeroporto e pela nossa vigilância”, enumerou, comentando também que nas barreiras de fronteira, 220 mil pessoas passaram por análise e oito mil foram impedidas de entrar em Macaé.

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