Chegar aos locais de trabalho frente à pandemia do coronavírus tem sido um dilema em Macaé - Fotos divulgação

Morosidade dos serviços da SIT segue causando conflitos na cidade

Trabalhadores de serviços essenciais que necessitam se deslocar de suas casas para o sustento de suas famílias vêm reclamando da demora dos ônibus do Sistema Integrado de Transporte (SIT) diariamente, seja no novo Terminal Central, reinaugurado do dia 1º de maio, ou nos pontos de ônibus espalhados em Macaé.

Mesmo o isolamento social sendo a medida mais eficaz contra a propagação do coronavírus frente ao cenário globalizado da pandemia, muitas pessoas precisam ‘quebrar’ o confinamento e utilizar do transporte público para conseguir chegar aos seus locais de trabalho que, diante da demora dos ônibus, vem se prejudicando e colocando o emprego dessas em riscos.

“Reinauguraram o Terminal Central com a exigência do uso de máscaras em prol da nossa segurança, mas apesar disso, os ônibus atrasam para chegar causando aglomeração tanto dentro dos ônibus, quanto fora nas filas quilométricas. Essa redução nos prejudica e muito”, revelou Cinara Barbosa.

Sem cerimônia, o terminal foi reinaugurado no ‘Dia do Trabalhador’ com uma nova estrutura. Entretanto, apesar das melhorias visíveis, morosidade dos serviços e superlotação vem indignando parte da população que procurou a equipe do O DEBATE para denunciar esses problemas que viraram rotina.


“Chega de descaso com os trabalhadores. Além de colocar os nossos empregos em riscos, colocam ainda a nossa saúde que tentamos preservar diante de tudo e das dificuldades enfrentadas. Superlotação nos ônibus é um afronte total, sejam nos ônibus nos terminais ou nos pontos do Lagomar, Cavaleiros, Cehab ou da região serrana. Algo precisa ser feito”, declarou um passageiro que não quis se identificar.