Confronto aconteceu no início da tarde de quarta-feira (25), por volta de meio dia
Uma operação de rotina da Polícia Militar na comunidade Malvinas no início da tarde desta quarta-feira (25), por volta de meio dia, terminou com um suspeito baleado e preso, com uma quantidade de drogas, que até o fechamento desta edição não foi contabilizada. A incursão resultou numa troca de tiros na Rua Principal da comunidade, onde cerca de seis homens atiraram contra a viatura policial.
De acordo com a PM, o suspeito baleado foi identificado apenas como Gabriel. Agentes da PM, socorreram o rapaz e encaminharam para o HPM, onde permanece internado e detido na unidade de saúde.
Segundo informações da Polícia, quando estavam em incursão na comunidade Malvinas, com o objetivo de reprimir o tráfico de drogas no local, cerca de seis elementos efetuaram diversos disparos de arma de fogo em direção a viatura. Com isso, os policiais revidaram a agressão e conseguiram prender um suspeito que acabou sendo baleado.
Muitas pessoas correram, houve pânico e tumulto, todos com medo de serem atingidos por uma bala perdida, mas felizmente nenhum pedestre ficou ferido.
O caso foi registrado na 123ª Delegacia de Polícia de Macaé.
Aula é suspensa após confronto
Quem costuma acompanhar as notícias das grandes cidades, sabe que a violência é um problema frequente nas capitais. Em muitos casos, crianças e jovens são impedidos de assistir aulas por conta da violência, o que acaba colocando em risco a segurança e integridade física dos alunos, fazendo com que a escola não funcione.
Em Macaé, cidade que apesar do grande crescimento ainda é um município do interior, com uma população estimada em 240 mil habitantes – de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -, a violência também vem assombrando a população. De acordo com informações de pais de alunos, nesta quarta-feira (25) crianças de uma escola municipal, localizada na comunidade Malvinas, tiveram as aulas suspensas no período da tarde por conta de um intenso tiroteio no local.
Segundo o pai de um aluno, que prefere não se identificar, o problema está acontecendo há algum tempo, e acaba que as escolas que ficam dentro da comunidade precisam fechar pela falta de segurança no local.
“Quando cheguei com o meu filho, encontrei funcionários na porta desesperados, acenando, pedindo que os pais voltassem para casa, por conta do tiroteio. Em desespero, vi vários pais colocarem os filhos no colo e correrem assustados. Assim também foi meu procedimento. É importante frisar que não é a primeira vez que isso acontece, é um local perigoso e violento”.
Os pais dos alunos cobram da Polícia Militar patrulhamento mais ostensivo na área, já que se trata de um local conhecido pela violência. “O que a gente espera da Polícia é um número maior de policiais próximo à escola, assim como mais patrulhamento pela área. São crianças bem pequenas com o risco de levar uma bala perdida”.