As investigações revelam que a família Brazão esteve associada ao caso desde 2019, com Domingos sendo o “principal suspeito” segundo a PF. Além disso, a delação de ÁLcio Queiroz em 2023 indicou o envolvimento de outros intermediários e executores nos assassinatos.
Operação da PF prende suspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco
Subtítulo: Chiquinho Brazão, deputado federal, é apontado como mandante do crime em delação; irmão Domingos Brazão e delegado Rivaldo Barbosa também detidos
A Polícia Federal (PF) realizou neste domingo (24) uma operação que resultou na prisão de Chiquinho Brazão, deputado federal, e seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), além do delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro. Eles são acusados de serem os mandantes dos homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorridos em março de 2018.
Chiquinho Brazão, filiado ao União Brasil, que já foi secretário municipal de Ação Comunitária no Rio de Janeiro, renunciou ao cargo em fevereiro após rumores de sua envolvemento no caso. Ele reassumiu seu mandato na Câmara dos Deputados após quatro meses.
Ronnie Lessa, ex-PM, em sua delação, identificou Chiquinho Brazão como mandante do crime, levando o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) para sua homologação devido ao foro privilegiado de Brazão. Domingos Brazão, já implicado anteriormente no caso pela delação de Élcio de Queiroz, também preso por suspeita de participação no crime, continua negando envolvimento.
As investigações revelam que a família Brazão esteve associada ao caso desde 2019, com Domingos sendo o “principal suspeito” segundo a PF. Além disso, a delação de Queiroz em 2023 indicou o envolvimento de outros intermediários e executores nos assassinatos.
Marielle Franco, eleita vereadora pelo PSOL em 2016, foi assassinada junto com seu motorista, Anderson Gomes, em um crime que ainda mobiliza intensas investigações e repercussões políticas e sociais.
Por portal Novo Norte