Ana Cristina da Mota Sá, Gerente Operacional da Firjan Senai-Macaé, destaca superação no trabalho em meio a crise econômica
O Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) festejou, no último mês de outubron 10 anos de inauguração de uma das mais modernas unidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Rio de Janeiro (Senai-RJ). O prédio, que leva o nome de Geraldo Silveira Coutinho, atualmente oferece 32 salas para cursos profissionalizantes, 15 laboratórios de educação profissional, auditório com capacidade para 98 pessoas, além de consultoria tecnológica a empresas. Ao longo de uma década, 29.759 pessoas foram qualificadas e certificadas em Macaé.
Em entrevista exclusiva ao jornal O DEBATE, Ana Cristina da Mota Sá, Gerente Operacional da Firjan/Senai – Macaé, falou dos desafios da instituição nos últimos anos devido a grave crise econômica no país.
“Em decorrência da crise política no país estar sofrendo abalos em vários segmentos, tivemos que administrar os recursos deste momento com sabedoria. Fizemos mais com menos. É você organizar a casa, procurar reduzir as despesas e trabalhar com baixo custo sem perder a qualidade do serviço. É desafiador. Estou nesta casa há 26 anos e tenho um amor por esta instituição pelo reconhecimento, que momento nenhum me senti desanimada. A gente sempre conseguiu manter os nossos projetos. Em alguns momentos tivemos que recuar para depois poder crescer. O apoio da diretoria foi incondicional”, disse Ana Cristina.
A descoberta da camada pré-sal foi um dos grandes fatores para a mobilização da Firjan em inaugurar um núcleo técnico profissionalizante que oferece cursos de: automação, caldeiraria, segurança do trabalho, pintura industrial, eletricidade, tecnologia da informação, transporte de cargas, metrologia e metalurgia, entre outros. Atualmente a Firjan Senai atende a 1.150 alunos por mês, em três turnos.
“O reconhecimento do SENAI, em Macaé e região, é notório. Trabalho neste prédio desde a sua inauguração e já vi passarem em nosso espaço 4.500 alunos em um único ano. Além disso, atendemos em outros municípios com a capacitação dos munícipes para o mercado local e para o mercado de offshore”, declarou a Gerente Operacional da unidade, Ana Cristina.