Ainda que estejam sendo estudadas algumas medidas a serem tomadas para realizar as eleições deste ano para vereadores e para prefeitos nos mais de 5.570 municípios brasileiros, período considerado bastante grave por causa do coronavirus e que atrapalha o calendário elaborado pelo Tribunal Superior Eleitoral, alguns pré-candidatos estão driblando as dificuldades e colocando o pé na estrada e se preparando para as convenções partidárias para homologar as candidaturas previsível para até 10 de agosto.
A posse do novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luis Roberto Barroso, ocorrida em plena crise de saúde sanitária, mostrou na sua mensagem otimismo e, caso haja necessidade extrema, poderá até haver alguma alteração para o adiamento da data das eleições de 4 de outubro para 6 de dezembro, se até lá a situação não for capaz de manter o cumprimento do calendário e dos serviços dos cartórios eleitorais. Alguns pretensos candidatos ainda acreditam que até a “janela aberta” para que alguns atores políticos trocassem de sigla, poderá ser alterada mas como a minirreforma eleitoral exige a anualidade, não caberia mais tempo para essa possibilidade.
Enquanto isso, os pré-candidatos mais otimistas e considerados mais articulados, continuam arregimentando correligionários que através de vídeo conferência trabalham elaborando os Planos de Governo e discutindo com seus filiados que vão concorrer à vereança situações diversas para estarem acesos quando for dada a largada e iniciar a campanha eleitoral que, pelo calendário, começa em agosto. A corrida pela sucessão de Dr. Aluízio continua firme e quente, com algumas bases estremecendo ante articulações malfeitas e que vai deixando pelo caminho alguns potros que se consideravam bom de sela. A partir de agora, na véspera de dar a largada, todo cuidado é pouco e, preparem-se porque o coronavirus não vai acabar com a festa da democracia.
A favor ou contra?
Administrar qualquer poder, seja ele executivo ou legislativo, exige do gestor, além de muita capacidade não só intelectual como política, também uma boa dose de satisfação pessoal na expectativa de fazer valer os votos que recebe para exercer o cargo. Evidente que em qualquer situação, os valores diferenciam. Alguns que são amigos são esquecidos e outros que fazem parte da tropa de inimigos podem acabar sendo recompensados. As promessas de campanha (na história política nunca houve quem as cumprisse ao pé da letra), vão sendo ajustadas com outras que porventura tenham sido feitas por outros adversários mas acaba dando resultados.
Bem, o prefeito Dr. Aluízio dos Santos Junior, que iniciou sua carreira política no PSDB, depois formou o Partido Verde (PV), sofrendo mais do que “charuto em boca de bêbado”, que unido ao Partido dos Trabalhadores (PT), passou por muitas experiências, dentre as quais, exercendo o cargo de deputado federal por dois anos, antes de assumir a prefeitura, conseguiu dar um nó na cabeça de muitos que se julgavam expertises em ciência política, e “sem chacrinha”, utilizando métodos diferentes do usual político, foi avançando com crises que foram vencidas. Mas evidente que como prometeu mudanças e não explicou bem quais seriam as mudanças, arranjou um grande time do contra e, os que eram do contra, ficaram a favor.
Trabalhando com um orçamento invejável de R$ 2,3 bilhões anuais em média, conseguiu passar todo o tempo sem conceder reajuste aos servidores e azeitou a máquina administrativa, sem realizar obras faraônicas que pudessem ficar como legado. Agora, a fiscal… Só tem elogios para ele e sua equipe. Avesso a festas (?), na prática acabou com o Carnaval, adotou algumas medidas austeras, conseguiu ficar sem os dois vice-prefeitos eleitos e agora, com a onda do coronavirus, não é que o homem demonstrou uma enorme capacidade de administração de crises? De qualquer delas, política ou não, mas esta da saúde ele está sendo super elogiado por saber dar conta do recado. E ainda tem “bobo da Corte” querendo que ele caia no atoleiro. Você aí, é contra ou a favor do homem?
PONTADAS
Quem disser que não conhece ou que nunca existiu, está fora da realidade, quando se diz por aí que existe a “imprensa marron”. Precisou o Supremo Tribunal Federal abrir inquérito e apurar as denúncias contra as fake news que, de repente, todo mundo entendeu. E, graças ao território livre da internet, não são poucos aqueles que, por interesses políticos ou pessoais, acabam utilizando as plataformas para desferir ataques a adversários. Todo cuidado é pouco.
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O presidente da Comissão Provisória do Partido Republicanos em Macaé, empresário André Longobardi, aliás mais um dos que já registraram ocorrência contra fake news, disse ontem que o partido retirou o apoio ao governador Wilson Witzel na Assembleia Legislativa. Para quem não sabe, o Partido Republicanos é hoje aliado de primeira linha do presidente Jair Bolsonaro. Terça-feira ele recebeu a visita do deputado Felipe Poubel, que fez a denúncia contra Witzel e está dando pano para manga.
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Neste fim de semana o grupo que elabora o Plano de Governo do pré-candidato a prefeito, Silvinho Lopes, continua trabalhando firme para concluir o projeto que não se pode chamar de audacioso, mas, parece que a turma vestiu a camisa mais do estadista do que do simples candidato político para agradar a gregos e troianos. Mesmo em plena crise do coronavirus, as adesões vão aumentando e o grupo está aberto a sugestões.
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Até domingo.