O projeto da Rnest tem como objetivo ampliar a capacidade de processamento de 100 mil para 260 mil barris por dia, visando um aumento significativo na produção de diesel no país
A refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca, Pernambuco, se prepara para receber uma enxurrada de dinheiro no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta quarta-feira (17), a Petrobras anunciou a retomada das obras da refinaria, um projeto que já consumiu quase R$ 60 bilhões e foi um dos principais focos da Operação Lava Jato.
A retomada das obras, prevista para ser oficializada numa cerimônia nesta quinta-feira (18) com a presença de Lula e de altos executivos da Petrobras, inclui a presença de Jean Paul Prates, presidente da estatal, e outras autoridades. A iniciativa é parte do Plano Estratégico 2024-28+ da Petrobras e do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.
O projeto da Rnest tem como objetivo ampliar a capacidade de processamento de 100 mil para 260 mil barris por dia, visando um aumento significativo na produção de diesel no país. Este aumento promete ser um passo importante na busca pela autossuficiência nacional em combustíveis e na redução da dependência de importações, conforme destacado por Prates.
A história da refinaria, entretanto, é marcada por casos de corrupçào. Iniciada em 2005 sob o governo Lula, a construção se estendeu por nove anos, com atrasos e custos que superaram em muito o orçamento inicial. A obra tornou-se um símbolo do mau uso do dinheiro público, envolta em escândalos de corrupção que culminaram em investigações e condenações no âmbito da Lava Jato.