O serviço secreto brasileiro identificou uma progressiva substituição de atividades ilícitas nos ambientes rural e florestal pelas facções criminosas
A presença cada vez mais evidente de facções criminosas nas comunidades tradicionais da Amazônia tem sido objeto de monitoramento pela Abin.
A agência vem acompanhando de perto a disseminação do fenômeno da “neo-pistolagem” nas regiões ocupadas por povos indígenas e quilombolas no Norte do país.
O serviço secreto brasileiro identificou uma progressiva substituição de atividades ilícitas nos ambientes rural e florestal pelas facções criminosas. Estas organizações têm se destacado em atividades como o garimpo ilegal de ouro, além de estarem envolvidas na disseminação do tráfico de drogas na região.
A Abin tem desempenhado um papel crucial ao assessorar as autoridades federais e as forças de segurança no combate a essas novas formas de ilícitos que vêm ameaçando a estabilidade da Amazônia.
O Governo Lula está sendo extremamente criticado pela aparente inércia em combater organizações criminosas. No mês passado, o Ministro da Justiça de Lula, Flávio Dino, lançou um plano de combate ao crime que foi considerado tímido e inócuo por especialistas.