Apesar de críticas frequentes às políticas ambientais de seu antecessor, Jair Bolsonaro, durante sua campanha, o aumento dos incêndios sob a administração de Lula tem sido pouco comentado pela mídia e pela classe artística.
Nos primeiros 118 dias de 2024, o número de focos de incêndio na Amazônia aumentou em 154%, alcançando 8.895 ocorrências, em comparação com 3.381 no mesmo período de 2023. Esse crescimento notável estabelece um novo recorde durante o segundo ano de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Apesar de críticas frequentes às políticas ambientais de seu antecessor, Jair Bolsonaro, durante sua campanha, o aumento dos incêndios sob a administração de Lula tem sido pouco comentado pela mídia e pela classe artística. Esse silêncio gera questionamentos sobre a efetividade das atuais políticas ambientais do governo.
Enquanto a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, tem se concentrado no combate ao desmatamento em suas aparições internacionais, como recentemente na Alemanha e na Itália, ela deixou de mencionar os crescentes incêndios na Amazônia. No Fórum Internacional de Biocombustíveis Sustentáveis, Silva reiterou a meta do Brasil de erradicar o desmatamento até 2030, mas não abordou o aumento dos incêndios.
Esse aumento nos incêndios ocorre em um contexto de inversão na tendência de declínio observada nos últimos anos do governo Bolsonaro. A falta de diálogo sobre essa questão em fóruns internacionais e o foco limitado em desmatamento, sem considerar as queimadas, coloca em xeque a abrangência das políticas ambientais atuais.
Por portal Novo Norte