O Snapchat tem tentando melhorar seus números. A companhia divulgou recentemente a segunda edição do Spectacles, os óculos que permitem que usuários coloquem e compartilhem fotos e vídeos. Agora, também visando aumentar os lucros, a Snap Inc., empresa controladora do Snapchat, está buscando maneiras de gerar mais receita.
Para isso, a companhia planeja testar anúncios em vídeo de 6 segundos que não podem ser ignorados; ou seja, uma mudança em comparação à prática anterior, que permitia aos usuários acessar diretamente o conteúdo desejado. De acordo com informações, os testes devem começar a partir do dia 15 de maio, em alguns Shows do Snapchat.
O novo formato de anúncio, chamado “Comerciais”, aparecerá em alguns programas, mas não em histórias pessoais ou na seção de notícias do “Descobrir”.
A intenção é que os comerciais sejam anúncios de alta qualidade de grandes empresas, presumivelmente com um preço alto agregado. Se segmentados e cronometrados de forma correta, esses anúncios podem ser úteis para os consumidores, porém forçar o público a assistir a muitos desses anúncios pode ser decepcionante para alguns usuários.
É preciso lembrar que tem sido um ano difícil para o Snapchat, que passou por uma reação severa com as alterações em sua plataforma, por conta da desaprovação de vários influenciadores digitais e de várias demissões. Inclusive, a empresa está testando uma reversão do seu design para impedir que mais usuários fujam da plataforma.
As plataformas de mídia social, como o Snapchat, têm testado de forma contínua maneiras de atrair tanto anunciantes quanto usuários em plataformas móveis, à medida que os consumidores mudam seus hábitos de visualização para smartphones.
Mudanças
Anteriormente, o Snapchat relutou em impor anúncios aos seus usuários. Agora, parece que a empresa de mídia social está se aquecendo para a ideia depois de ter enfrentado um primeiro ano difícil desde que abriu o capital em março de 2017, repleta de crescimento lento dos usuários e desafios atraindo mais anunciantes para sua plataforma.