Uma simulação elaborada pelo site Pleno News calculou o resultado da eleição presidencial de 2022 no Brasil caso fosse adotado o mesmo sistema usado nos Estados Unidos. Nesse modelo, cada estado possui um número de delegados proporcional ao número de deputados e senadores, somando 594 representantes, o que redefiniria o peso eleitoral dos estados.

No sistema americano, Jair Bolsonaro teria vencido o pleito de 2022 com 318 delegados, contra 276 de Luiz Inácio Lula da Silva. A vitória seria alcançada em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, onde o ex-presidente obteve maioria de votos, assegurando uma vantagem decisiva para a conquista do mandato.

O sistema de delegados adotado nos EUA valoriza os estados com maior número de representantes, o que também favoreceria Bolsonaro no Brasil. Estados como Goiás e Santa Catarina, onde ele foi vencedor, reforçariam sua vantagem, somando ao todo 189 delegados apenas nos estados mais populosos.

Diferente do Brasil, onde o presidente é escolhido pelo voto direto, o sistema americano atribui pesos aos estados, transformando votos em delegados. Esse modelo, segundo a simulação, favoreceria o candidato com vitórias expressivas nas maiores regiões, alterando drasticamente a dinâmica da eleição brasileira.