O Pré-candidato a prefeito, Engenheiro Silvinho Lopes, realizou uma live sobre o futuro da economia, contando com a participação dos empresários Marcelo Merrel e Cliton Santos
Com suas atenções voltadas para os interesses do município, o pré-candidato a prefeito, engenheiro Silvinho Lopes, realizou quarta-feira (5), uma live sobre o futuro da economia, contando com a participação dos empresários Marcelo Viana Reid (Merrel) e Cliton Silva Santos. Abordando o tema ‘Perspectivas da Economia, como gerar mais emprego, renda e crescimento em Macaé”, no sentido de traçar projetos para a retomada da economia, neste período de crise causada pela pandemia do coronavírus.
O assunto em destaque foi a questão ligada ao gás natural e a implantação das termelétricas, no sentido de reaquecer a economia na cidade, gerando empregabilidade e renda. Como mediador, Silvinho ressaltou que a cidade está vivendo um momento difícil de recessão mundial, mas que é preciso ver uma luz no fim do túnel. “Macaé ainda é uma potência econômica, sendo a 25ª cidade mais rica do Brasil, com orçamento de mais de R$ 2 bilhões de reais”, declarou. E prosseguiu: “Esperamos em curto tempo reverter essa tendência de recessão e desesperança e transformar Macaé novamente na cidade das oportunidades e do acolhimento de pessoas de diferentes partes do mundo, que vêm em busca de trabalho e que hoje são macaenses de coração”.
Por sua vez, o empresário Cliton da Silva Santos disse que os munícipes precisam ter conhecimentos dos avanços que estão acontecendo nos grandes projetos. “Desde 2014 a cidade vem passando por uma série de crises, como a do petróleo, da Petrobras, do país e, agora, a da pandemia do novo coronavírus. Se nós considerarmos hoje a situação de Macaé comparando aos outros municípios, a nossa é um pouco melhor, então, nós, nesse momento, temos um Porto, já em vista de licenciamento, e temos uma Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) super necessária para que o gás seja direcionado às termelétricas”, comentou.
Cliton Santos revelou ainda que essas obras já estão acontecendo, e em cima dessas tem outras duas. Uma é o gasoduto ligando Cabiúnas às Termelétricas; e a outra é a adutora ligando o Rio Macaé às Termelétricas. Para o empresário, há ainda uma série de situações em que se entende que o futuro do município não é tão sombrio como em outras cidades. “Não podemos desconsiderar a situação de outros segmentos econômicos como o Turismo, que está se reinventando, e que é importante para a nossa cidade, e nós já percebemos uma movimentação através do Macaé Convencion Visitors Bureau, de que mudará o perfil do turista de nossa região. O turismo será regional, visto que as pessoas não viajarão para outros países por agora, o que é uma oportunidade para fomentar os hotéis e restaurantes de nossa cidade”, pontua.
De acordo com Cliton, o comércio sofrerá um pouco mais, já que sua recuperação será lenta. Entretanto, quando a economia começar a se movimentar, acredita-se que o mesmo terá um avanço também. “É preciso que se pense em outros segmentos tão importantes para a nossa cidade ligados à parte econômica como a pesca, que precisa urgentemente de políticas públicas tão ausentes para criação desse setor. Temos também a agricultura e a pecuária, que são segmentos econômicos que acreditamos ter num período mais curto de tempo os seus crescimentos”, destaca. E concluiu: “O que nos anima é que num futuro muito próximo teremos 14 termelétricas em Macaé. Teremos condições de nos próximos, cinco a oito anos, ter uma Itaipu em termos de geração de energia em nossa cidade. Itaipu produz 14 gigas, exatamente o que a cidade produzirá com essas 14 termelétricas. Isso tudo faz com que venha para nós a esperança de que as coisas voltem a sua normalidade. Mas para isso, é preciso que a sociedade organizada esteja cada vez mais unida, é preciso que o poder público entenda a importância das instituições organizadas e se aproximem das organizações empresariais, para que essa união faça com que esses investimentos e projetos acelerem cada vez mais, agilizando assim, os seus resultados”.
O Pré-candidato Silvinho Loppes frisa que, num passado não muito distante, o gás não era tão aproveitado, mas, que agora virou o novo ‘eldorado’, sendo uma nova esperança de desenvolvimento não só para Macaé, mas em todo Brasil. “A cidade será brindada com 14 termelétricas, sendo a cidade da energia – e energia – é desenvolvimento. Não se faz desenvolvimento sem energia”, diz.
O empresário Marcelo Reid (Merrel) declara que Macaé foi atingida em cheio na crise do óleo, gás e petróleo, de 2014 a 2019, onde muitas pessoas perderam suas empresas e os seus empregos e, agora em 2020, ao iniciar o ano com uma grande perspectiva de crescimento, foi interrompida pela pandemia do COVID-19. “Da mesma forma que a cidade foi uma das primeiras a ser atingida por essa crise, nós acreditamos na potencialidade dela e seremos uma das primeiras cidades a sair da mesma. A ‘menina dos olhos’ da vez realmente é o gás natural e, nessa semana, a Firjan fez um estudo chamado ‘Rio a todo gás’, onde prevê investimentos no estado do Rio de janeiro em cerca de 45 bilhões nos próximos anos, sendo 20 bilhões, investidos em nossa região Norte-Fluminense, principalmente, nas cidades Campos dos Goytacazes e Macaé. O que nos traz um certo alívio e um horizonte mais a frente”, revela.
Merrel afirma que é preciso estruturar a cidade e, na geração de empregos e rendas, é necessário que se tenham investidores. “O gás natural hoje é uma grande vitrine para nós, mas também, não podemos descartar o petróleo, que vem tendo sua significância, não só pelo passado, mas pelo futuro que ele ainda nos traz pela frente e acreditamos muito nesse potencial. E não podemos esmorecer nunca. Nossa missão é muito grande, e trago essas notícias como um alento a todos nós. Vamos parar de olhar pelo retrovisor e voltar as ações para o futuro”, finaliza.
Silvinho Lopes, empolgado com o compartilhamento das pessoas nas diversas plataformas de transmissão, disse que sua preocupação é com os macaenses nativos e os aqui radicados e que tem experiência capaz de mudar o quadro atual, contando para isso com pessoas qualificadas e capazes de mudar o quadro atual para melhor, além de resgatar o patrimônio público que está abandonado, acentuou.