Rodovia fica fechada por 40 minutos na manhã de quarta-feira (23), e ato fez parte de paralisação de 24 horas da categoria
Um protesto de servidores da Educação de Casimiro de Abreu, no interior do Rio, fechou a BR-101 totalmente por 40 minutos, na manhã de quarta-feira (23). O ato afetou as duas pistas na altura do Km 206 e fez parte de uma paralisação de 24 horas da categoria, que cobra melhores condições de trabalho e reajustes salariais.
Os servidores seguiram em passeata para a prefeitura para tentar contato com representantes da Educação. Os servidores fizeram outra paralisação de 24 horas no dia 16 de maio, com as mesmas reivindicações. Eles chegaram a se reunir com representantes da Prefeitura para discutir a situação.
Os agentes e auxiliares de creche pedem redução de carga horária semanal, de 40 para 25 horas, e reposição salarial de 30%. Eles, junto com as merendeiras, dizem receber R$ 771 por mês e reivindicam vencimento líquido mensal no valor do salário mínimo, de R$ 954 atualmente.
Já os professores reivindicam um piso salarial de R$ 2.500, além de vale-refeição, vale-transporte e atualização do plano de cargos e carreiras.
Segundo o Sindicato dos Servidores da Educação, a adesão ao movimento é de 80% dos funcionário da pasta.
Em nota, a Prefeitura de Casimiro de Abreu informou que está aberta às negociações e que já tinha agendado uma reunião com representantes do Sindicato desde o dia 4 de maio, para quarta-feira (23), na Secretaria de Educação.
Sobre as reivindicações dos manifestantes, a Prefeitura informou que merendeiras e agentes de serviços gerais recebem um complemento no pagamento, totalizando o valor correspondente ao salário mínimo.
Segundo a Prefeitura, professores tiveram reajuste de 19,87% (categorias A e B) e 7,45% (categoria C) em abril de 2017, depois de 3 anos sem reajuste. Atualmente, os professores recebem de R$ 1.264,86 a R$ 1.371,96, de acordo com informações da Prefeitura.