O conceito foi adotado por representantes do movimento negro durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 26) em Glasgow, no ano de 2021
A ministra da Igualdade Racial do Governo Lula, Anielle Franco, virou “meme” o último domingo (14), por um conceito que tem circulado no meio da eco-militância de extrema-esquerda há alguns anos: o “racismo ambiental”. Essa foi a primeira vez que tal termo foi mencionado por uma figura pública no país, resultando em um aumento significativo das buscas pela expressão na internet.
Anielle Franco expressou sua preocupação com os efeitos das chuvas em municípios do Rio de Janeiro, relacionando esses eventos climáticos às noções de “racismo ambiental e climático”.
São Pedro, associado às chuvas, pode ser considerado racista? O conceito foi adotado por representantes do movimento negro durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 26) em Glasgow, no ano de 2021.
Um dos especialistas presentes na COP26 definiu o conceito como a “falta de segurança ambiental nos territórios urbanos e rurais de maioria populacional negra, impactada por expropriação, poluição hídrica e atmosférica, eventos climáticos extremos, despejo de resíduos, falta de saneamento básico, enchentes, deslizamentos e doenças”. No entanto, essa definição não leva em conta a diversidade racial do Brasil.